Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Neves, Fernando Lima das |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-16082011-152231/
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Resumo: |
Efetuamos uma aproximação (nem tanto exaustiva, mas buscando certos fundamentos e dissensões em cada caso) entre a enorme produção da sociologia francesa sobre o tema juventude e o aumento mais recente dos debates e publicações nesse domínio de pesquisa no Brasil. Muitas questões adensaram-se diante de nós, o que contribuiu para delinearmos o passo seguinte da investigação: o fortalecimento de um paradigma individualista em segmentos da sociologia, significativamente atrelado às manifestações juvenis contemporâneas. A partir de dois estudos de caso realizados no estado de Goiás, com vinte jovens de classes populares, destacamos, contudo, que, em se tratanto de sociedades mais hierarquizadas, como a brasilera, cujos processos históricos mais específicos forjaram, nos meandros da lei, das instituições e das percepções sociais, uma modalidade específica de indivíduo, o indivíduo restrito, pautada em um conceito igualmente estreito de cidadania, é necessário ponderar os problemas e as dificuldades de se limitar a análise sociológica aos artefatos subjetivos, sob o risco de se perder de vista a interdependência imanente entre o todo e as partes. Para isso, concentramos a reflexão nas vicissitudes do mercado de trabalho, seus antigos e novos percalços, sua configuração mais recente em cada contexto. Essa dimensão, central quando se trata das novas gerações, expõe mais diretamente os conflitos sociais prementes, forçando outras considerações sobre as trajetórias biográficas, opiniões, experiências e percepções individuais. Por essa via, pensamos ser possível, então, expor os nexos entre os inúmeros indivíduos, com vistas a compreender e a problematizar a intricada paisagem encoberta pela reclusão analítica nas unidades sociais. |