"Um estudo da etiologia das alterações dos ligamentos estilohióide (síndrome de Eagle) e estilomandibular ( síndrome de Ernest) e suas relações com as DCMs"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Yamaguchi, Claudio Akira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23137/tde-16112005-092510/
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo geral aprofundar os conhecimentos sobre a Síndrome de Eagle e a Síndrome de Ernest, a fim de obter dados clínicos e científicos que permitissem ao clínico um diagnóstico mais efetivo destas, suas relações com as desordens craniomandibulares (DCMs) e a possível conduta clínica frente a essas síndromes. Por se tratarem de patologias que apresentam sintomatologia dolorosa e sinais e sintomas semelhantes àqueles da disfunção temporomandibular, tornam-se fatores complicadores do diagnóstico e do tratamento em si. Fatores etiológicos como estresse, traumas na região de cabeça, injúrias mandibulares, acidentes automobilísticos, cirurgias ou tratamentos dentais, entubação, amidalectomia e bruxismo ou apertamento dental foram estudados e desenvolvidos no presente trabalho, que contribuiu ainda com a apresentação de um recurso semiotécnico simples e importante para avaliação de tais anormalidades, através da análise de radiografias panorâmicas. Das 1063 radiografias panorâmicas analisadas, constatou-se a presença de alterações na cadeia estilohióidea em 86 delas, as quais foram reavaliadas e os respectivos pacientes submetidos a um questionário de avaliação médica. Os resultados nos levaram à conclusão de que fatores como injúrias mandibulares e traumas na região de cabeça e pescoço podem ser os prováveis fatores causadores das alterações na cadeia estilohióidea, além da associação com o estresse. Além disso, um dado relevante foi observado – 100% dos pacientes do estudo apresentaram distúrbios oclusais, o que nos levou a inferir que um novo fator etiológico poderia estar sendo proposto.