Ossificação do ligamento estilo-hióideo : uma causa comum de otalgia em mulheres Turner
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6316435 https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/52244 |
Resumo: | Otalgia é uma queixa bem documentada em mulheres que sofrem de síndrome de Turner (ST). Nós hipotetizamos que, com base em um caso de índice de TS com uma longa história de dor de ouvido diagnosticada com calcificação de ligamento estillo-hióideo (CLS), conhecida por síndrome de Eagle (SE), a CLS seria comum na população com ST frequentemente tratada como otite. Este estudo teve como objetivo verificar se SE é uma das causas da otalgia em ST. MÉTODOS: analisamos 96 pacientes com ST consecutivas e 55 mulheres controle (MC). Se após a avaliação de uma paciente com ST verificássemos otalgia e/ou palpação dolorosa de palatina tonsilar, sugestivo de CLS, elas eram submetidas a Rx facial ou TC de crânio 3-D para confirmar CLS. RESULTADOS: Trinta e quatro pacientes com ST (35%) apresentaram quadro clínico de SE e 27 (28,1%) foram confirmadas radiologicamente. Dentre estas, 14 (51,9%) foram tratadas como otite recorrente devido à otalgia. Onze das pacientes com ST e SE (26,1%) tinham menos de 21 anos de idade. Não houve associação entre o diagnóstico de SE e o cariótipo, idade, índice de massa corporal e duração do uso de hormônio de crescimento. Dez mulheres controles (18,2%) queixaram-se de sintomas de SE; no entanto, apenas 4 (7,3%) confirmaram o diagnóstico de SLC (controles vs TS, p <0,01) radiologicamente e nenhum delas tinha menos de 21 anos. SE ocorreu mais em idades mais jovens na ST do que entre controles (p <0,002). CONCLUSÃO: SE é mais prevalente na ST do que nos controles, e esta ocorre em idades mais jovens. A SE deve ser avaliada como morbidade comum na ST em qualquer idade, especialmente durante a infância, como diagnóstico diferencial ao avaliar a otalgia. |