Determinação do dia do parto de éguas e relação materno-filial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pereira, Yasmin de Sales
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
pH
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-01032018-142313/
Resumo: A presente dissertação foi elaborada em dois experimentos. No primeiro experimento objetivou-se determinar o dia do parto através de alterações físicas e circulatórias locais, e avaliar o pH da secreção da glândula mamária comparando dois métodos em éguas no pré-parto. Foram utilizadas 30 éguas gestantes sem raça definida (SRD), durante duas estações de monta (2015 e 2016), com idade de 10±4 anos, e peso corporal de 560±57 kg. Foram observadas possíveis alterações na área pélvica, abdominal, edema vulvar e a coloração da mucosa vaginal até o dia do parto através de fotográfias sequênciais, e as fotos foram analisadas individualmente e classificadas usando um sistema de escore. Para mensuração do pH, foi utilizado o peagâmetro portátil (Quimis®) e o teste de pH em fita (Fusion®). As colheitas iniciaram a partir de 310 dias de gestação. Para às mensurações do pH, foi utilizado um modelo misto sendo a égua o efeito aleatório e o tempo como efeito fixo. As associações entre as diferentes mensurações de pH foram avaliadas por meio de correlação de Momento-produto de Pearson. Para avaliar o escores físicos e circulatórios locais os dados foram analisados pelo teste de razão de Probabilidade Qui-Quadrado e por regressão, para observar a frequência dos escores 1, 2 ou 3 até o dia do parto. O nível de significância utilizado foi de 5%. O pH da secreção mamária pode ser utilizada para determinar o dia do parto, independente do método utilizado. A coloração de mucosa vaginal e edema vulvar podem auxiliar na predição do dia do parto, porém não devem ser utilizados como único método. No segundo experimento, o objetivo foi estudar o relacionamento entre a égua e e sua cria no primeiro dia pós-parto, e relacionar o fator progênitor sobre o comportamento do potro. Foram utilizadas 22 éguas multíparas e seus respectivos potros em duas temporadas de parto (2015 e 2016). Os progenitores eram formados por jumento e equinos. O etograma foi delineado considerando-se os comportamentos característicos apresentados por éguas e potros, e divididos em atividades de interação entre égua e produto, atividades do produto, postura e outros comportamentos. As observações foram realizadas no primeiro dia pós-parto durante 10 horas a cada 2 minutos, através de observação direta com rota de amostragem focal da égua e sua cria. Foi realizada a análise de frequência dos comportamentos ao longo do tempo, considerando cada par (égua/potro) como uma unidade experimental. As frequências dos comportamentos de interação, postura e outros comportamentos das éguas foram analisadas pelo teste de Qui-Quadrado para proporções iguais. Para dependência do comportamento do potro sobre o tipo de progênitor foi realizado o teste de Qui-Quadrado de Pearson. O nível de significância utilizado foi 5%. Concluí-se que no primeiro dia pós-parto as éguas buscam auxiliar a mamada, enquanto os potros mamam e descansam. Potros e muares apresentam diferenças na postura.