Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Araujo, Tatiana Goveia de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5148/tde-25102017-113241/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Terapias não medicamentosas têm sido amplamente recomendadas para o controle da hipertensão. Dentre elas, destacam-se os exercícios aeróbios (EXE) e o equipamento de respiração guiada (Resperate®). Este dispositivo tem demonstrado importante efeito hipotensor através da redução da frequência respiratória (FR). Não se sabe, porém, a resposta deste equipamento após outra forma de intervenção. Investigamos, portanto, o efeito agudo do Resperate®, após EXE, na atividade nervosa simpática periférica (ANSP) e PA pela MAPA, versus controle. MÉTODOS: Foram avaliados 29 hipertensos estágios I e II entre 32 e 60 anos, de ambos os sexos, sedentários, não obesos, sem lesão de órgãos-alvo, sem comorbidades associadas e após quatro semanas de uso de placebo, divididos em grupo de respiração lenta (GRL) e controle (GC). Os participantes realizavam MAPA inicial 24h antes da sessão experimental. No dia da sessão, foram registrados inicialmente (basal), a pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), FR e frequência cardíaca (FC). Ao término deste registro dava-se início ao exercício na bicicleta (EXE). Em seguida, foi realizado também o registro da microneurografia e, após a localização do nervo fibular, os registros foram divididos em três períodos: pré-respiratório (10min), respiratório (15min) e recuperação (10min). No período respiratório, o GRL, iniciava a respiração lenta e, após a FR atingir 10 ou menos respirações por minuto os dados eram registrados. Já o GC, ouvia música calma com FR livre. Finalizado a recuperação, a MAPA final era instalada, e o voluntário era dispensado. RESULTADOS: Completaram o estudo 14 homens e 15 mulheres, com média de idade de 49±8 anos no GRL e 51±5 anos no GC (P= 0,345) e índice de massa corpórea (IMC) de 26,3±2,8kg/m2 no GRL e 27,4±2,0 kg/m2, no GC, P=0,272. Os grupos eram semelhantes, com VO2pico de 21,5±3 ml.kg-1.min-1 para o GC e de 24,4±5,3 ml.kg-1.min-1 para o GRL (P=0,083); PA de consultório (após o período placebo) com média de 145±1/93±4 mmHg, no GRL e 143±7/ 95±7 mmHg no GC (P=0,456/0,201, respectivamente para PAS e PAD). No GRL, houve redução significativa da FR de 17±7 para 7±1 rpm (P=0,000) durante o período respiratório. A PAS 24h reduziu nos dois grupos de 141±10 para 138±1 (P= 0,034) no GRL e de 137±10 para 131±9 (P=0,024) no GC, assim como na PAS durante a vigília de 146±11 para 143±11 mmHg (p=0,021) no GRL e de 139±8 para 135 ±10 mmHg (P=0,023) no GC, sem diferença entre os grupos, P=0,978. No sono, apenas no GC, de 131±12 para 123±9,84 (P=0,009). Não houve diferença no comportamento da ANSP que variou no GRL de 24±8 para 24±9, P=1,000) e no GC de 23±11 para 24±10 (P=1,000) impulsos/min. CONCLUSÕES: O exercício de respiração lenta não foi capaz de oferecer benefícios adicionais ao EXE, em comparação ao GC, nos indivíduos avaliados |