Efeito do enriquecimento ambiental sobre o perfil cardiometabólico e estresse oxidativo no músculo e coração em ratos jovens e idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Barboza, Tatiane Evelyn
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-15022016-092853/
Resumo: A maioria dos estudos explora o enriquecimento ambiental (EA) como uma forma de estudar o comportamento do animal, função cerebral e memória. Além disso, o EA pode estimular a atividade física voluntária. No entanto, pouco se sabe sobre o impacto deste estímulo sobre o perfil de estresse oxidativo no coração, assim como nos parâmetros cardiometabólicos. O objetivo do presente estudo é verificar os efeitos da atividade física voluntária sobre os parâmetros cardiometabólicos e sobre o perfil de estresse oxidativo no coração e músculo sóleo de ratos jovens e velhos. Foram utilizados 32 ratos, machos, Wistar, separados em 4 grupos: jovens controle (JC), jovens com enriquecimento ambiental (JEA), velhos controle (VC), velhos com enriquecimento ambiental (VEA). Os animais foram mantidos em seus grupos por 6 semanas, sendo que após esse período todos os animais foram avaliados (teste de esforço, peso, glicemia). Os resultados demonstraram alterações na composição corporal: aumento da gordura marrom no grupo VEA comparado ao grupo VC e redução da gordura periepididimal no grupo VEA comparado ao grupo VC. Houve também uma melhora no desempenho físico (tempo de corrida e velocidade) observado no teste de esforço do grupo VE comparado ao VC. A enzima citrato sintase é menor no VC comparado ao JC, sendo que o EA faz desaparecer essa diferença, deixando o grupo VEA semelhante ao JEA. Em relação ao perfil de estresse oxidativo, houve redução dos pró-oxidantes no grupo JEA tanto no coração quanto no músculo sóleo; já no grupo VEA houve aumento da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD) e foi possível observar uma tendência de aumento na glutationa peroxidase (Gpx). O EA é capaz de alterar a composição corporal, melhorar a performance e aumentar a SOD no grupo de ratos velhos. No grupo de ratos jovens reduz o dano oxidativo tanto no músculo sóleo quanto no coração, mas não provoca adaptações relevantes no sistema de defesa antioxidante enzimático