Alterações dos tecidos peri-implantares em sítios tratados com preservação do rebordo alveolar na área estética: acompanhamento de vinte e dois meses de um estudo clínico aleatorizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Carlos Guillermo Benitez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-24022021-122046/
Resumo: Atualmente existe uma escassez de estudos clínicos aleatorizados (RCT) avaliando as alterações dos tecidos peri-implantares em implantes tardios colocados em sítios previamente tratados com preservação do rebordo alveolar, especialmente após a restauração definitiva dos implantes. Portanto, o objetivo desse estudo foi comparar as alterações teciduais em sítios tratados com dois diferentes materiais para preservação do rebordo alveolar (ARP) na área estética até um ano após a instalação da coroa. Sessenta e seis pacientes foram tratados com ARP na área estética usando matriz mineral ósea bovina (DBBM) ou DBBM + 10% de colágeno suíno (DBBM-C) ambos cobertos com uma matriz de colágeno (CM). Foram instalados implantes dentários e seis meses após foram colocadas as restaurações definitivas. Moldagens de silicona foram feitas antes da exodontia dentária (T0), duas semanas após a instalação da cora (T1) e um ano após a restauração (T2). O nível da mucosa vestibular (ML), as alterações estimadas de espessura de tecido mole (eTT), e a perda óssea marginal (MBL) foram analisadas. Cinquenta e quatro participantes foram incluídos no análisis final. O ML entre T0-T1 e T1-T2 mostrou uma média de -1.53 ± 0.95, -1.46 ± 0.99 e 0.08 ± 0.42, 0.13 ± 0.54 para DBBM e DBBM-C respectivamente. Entre T0-T1 para eTT houve uma diferença significativa (p<0.05) favoreciendo DBBM foi achada a 3 e 5mm aquém da margem mucosa vestibular. Desde T1 até T2 não houve diferenças significativas para eTT e MBL entre os grupos. Na área estética, resultados similares do nível da mucosa vestibular desde a exodontia dentária até a instalação da coroa pode ser esperada independentemente da apresentação da matriz mineral óssea bovina utilizada. Para manutenção da espessura, DBBM mostrou um melhor desempenho na região média e apical do rebordo quando comparado com DBBM-C até a instalação da cora. Após a instalação da coroa ambos materiais apresentaram estabilidade dimensional.