Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jorge Luiz Fabbro da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-05112018-115422/
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Resumo: |
Recentemente e quase simultaneamente, quatro novas instalações de culto da Idade do Ferro (1200-586 a.C.) foram trazidas à luz por escavações arqueológicas em Israel, todas presumivelmente no território do antigo Reino de Judá, apresentando sinais de estarem de alguma forma conectadas ao governo: três são santuários em Khirbet Qeiyafa e uma é um templo em Tel Moza. Juntamente com o templo de Tel Arad, descoberto na década de 1960 dentro de uma fortaleza judaíta, e os dois únicos edifícios de culto legitimados e descritos pelas fontes bíblicas, a saber, o Tabernáculo de Moisés e o Templo de Salomão, essas mais recentes descobertas formam um novo e consideravelmente ampliado corpo de evidências arqueológicas de um culto hipoteticamente endossado ou patrocinado pelo Reino de Judá, e uma valiosa oportunidade para esclarecer questões que têm sido levantadas quanto à história e religião dos antigos israelitas. Nesta tese, os templos judaítas são comparados a praticamente todos os templos da Idade do Ferro do Levante de que se tem conhecimento até a presente data, por meio de um aqui proposto tipo de análise semiótica da forma de disposição do espaço. O estudo encontrou evidências de que, conquanto os templos judaítas compartilhem uma série de traços individuais com muitos templos do Levante, como já tem sido amplamente notado, eles consistentemente adotam um conjunto desses traços de maneira única e em oposição direta aos traços que caracterizam os templos filisteus. As implicações desses achados para a compreensão dos processos de diferenciação cultural e formação da identidade de Judá são consideradas e uma proposta de explicação é oferecida. |