Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Soares, Fabiana Pegoraro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-16012009-125423/
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Resumo: |
A presente pesquisa baseia-se na utilização da cartografia morfológica de detalhe para a identificação de mudanças ambientais de ciclo curto em áreas com intervenção antrópica e foi desenvolvida em uma sub-bacia hidrográfica pertencente ao Sistema Cantareira de abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo, localizada próxima à divisa entre São Paulo e Minas Gerais, na borda da Serra da Mantiqueira, entre os municípios de Joanópolis (SP) e Extrema (MG). Com esse objetivo o estudo permitiu a identificação do nível de preservação do meio físico de um dos principais sistemas produtores de água para a Região Metropolitana de São Paulo e, eventualmente, o reconhecimento das conseqüências das intervenções antrópicas na área e o fornecimento de dados para gestão desses recursos hídricos. Para tanto foram elaborados e comparados mapas de uso da terra, morfológico, de declividade e de indicadores de degradação, obtidos através da fotointerpretação de imagens de 1962 e de 2003, na escala de 1:25.000, e em levantamento de campo, onde foram identificadas evidências morfológicas de degradação física (formas erosivas e tipos de erosão). Para relacionar a morfologia original, às intervenções antrópicas e às mudanças morfológicas ocorridas na área, optou-se por apoiar-se em estudos de Geomorfologia Antrópica e de cartografia geomorfológica de detalhe. Para esta última, utilizou-se da técnica de mapeamento morfológico proposta por Savigear (1965), adaptada à complexidade morfológica da área. A correlação entre os mapas morfológico, de declividade e do uso da terra, permitiu uma análise comparativa da área da sub-bacia hidrográfica e o apontamento de evidências de degradação ocorrida na área. Além disso, os mapas podem fornecer embasamento para posterior monitoramento geomorfológico dos processos e materiais interligados às formas mapeadas (originais ou antropogênicas). As mudanças ambientais, sobretudo as formas erosivas, foram notadas principalmente quando associadas às ações de desmatamento e pastagem, o que comprova a necessidade de um manejo adequado quanto ao uso da terra em áreas de mananciais. |