Uma abordagem empírica para o ensino da geometria através de jogos e aspectos culturais locais - um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Marilia Gabriella de Alcantara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55136/tde-30102018-120401/
Resumo: Esse trabalho consistiu da produção de um material pedagógico com base na Proposta Curricular de Matemática do Estado de São Paulo, especificamente para o conteúdo de geometria, para alunos da 1ª série do Ensino Médio, e de uma análise da aplicação desse material em turmas de uma escola estadual da cidade de Santos, SP. Foi elaborada uma sequência didática de oito aulas, realizadas em 16 horas-aula, inspiradas no enfoque sócio-histórico de Vygotsky. Destas, as duas primeiras foram aulas de revisão, resgate de conhecimentos anteriores e diagnóstico dos alunos; as três aulas seguintes foram de atividades compartilhadas, através da resolução de problemas ou construção de ideias de uma maneira exploratória, com os temas rampas, ângulos e relações trigonométricas no triângulo retângulo, com ponto de destaque na utilização de um morro conhecido da cidade; as duas aulas seguintes seguiram os mesmos métodos, com os temas de ângulos e áreas de polígonos, com destaque na utilização de ferramentas para desenho; e a última atividade foi o jogo da memória, utilizando os conhecimentos das aulas anteriores. A aplicação e análise da pesquisa se caracterizam por ser um estudo de campo, apoiado em uma pesquisa ação, seguindo um enfoque qualitativo. Das análises, podemos concluir que atividades compartilhadas ajudaram alguns alunos mais tímidos, mas também fizeram com que os mais adiantados, às vezes, se sentissem prejudicados; as atividades, desenvolvidas para terem sentido para os alunos, auxiliaram-nos na memorização dos conhecimentos; e finalmente, que a afetividade em relação ao conhecimento matemático, interferiu na motivação dos alunos, mas que esse é também um fator interno que não depende somente da diversificação das metodologias nas aulas.