Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Regasso, Dahyes Felix |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59139/tde-09012017-161354/
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Resumo: |
O comportamento alimentar está sujeito à diversas pressões seletivas, e assim sendo, apresenta grandes variações dentro da história evolutiva dos diferentes grupos de animais. Os peixes da família Serrasalmidae, comumente conhecidos como pacus e piranhas, são endêmicos da região Neotropical e são amplamente distribuídos pelas principais bacias de rios da América do Sul, exceto nos rios costeiros do Brasil e a oeste dos Andes. Esse grupo de peixes apresenta amplas variações no aparato morfológico alimentar e nas estratégias alimentares, existindo espécies carnívoras, herbívoras e lepidófagas. A ecomorfologia pode ser compreendida como o estudo das relações existentes entre fenótipo e aspectos ecológicos de indivíduos e de grupos de indivíduos. De tal modo, a ecomorfologia busca compreender como os organismos são formados e quais são as relações ecológicas e evolutivas relacionadas às formas existentes. Deste modo, o presente estudo busca compreender, através da abordagem ecomorfológica, funcional e evolutiva, as diversas modificações existentes no aparato alimentar dos peixes da família Serrasalmidae. Para tanto, são mostradas variações relacionadas à anatomia muscular, óssea e do trato digestório, relacionando-as com comportamentos alimentares e, além disso, também são realizadas inferências filogenéticas com tais dados, mostrando uma provável evolução de tais características. |