Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mateussi, Nadayca Thayane Bonani [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182171
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Resumo: |
A família Serrasalmidae é endêmica da região Neotropical, amplamente distribuída na América do Sul, e possui 97 espécies válidas distribuídas em 16 gêneros recentes e um fóssil. Embora a monofilia de Serrasalmidae seja bem estabelecida, assim como dos três clados que a compõe, várias relações entre os subgrupos são ainda conflitantes, há confusão sobre as posições dos gêneros dentro destes clados e restam dúvidas sobre a monofilia, composição e validade dos gêneros e espécies. Ainda, a imprecisão da descrição de muitas das espécies e seus atuais status taxonômicos dificultam o entendimento e o estudo para diversas áreas. Sendo assim, o presente trabalho visou elucidar as relações filogenéticas da família através de análises filogenômicas utilizando elementos ultraconservados (UCEs) e delimitar espécies de Catoprion e Pygocentrus através de análises integrativas, morfológicas e moleculares. Os resultados corroboram a monofilia da família, bem como dos três clados principais: (1) Colossoma, Mylossoma e Piaractus, (2) o “clado Myleus” formado por Acnodon, Myleus, Mylesinus, Myloplus, Ossubtus, Tometes e Utiaritichthys e (3) o “clado piranha”, composto por Catoprion, Metynnis, Pristobrycon, Pygocentrus, Pygopristis e Serrasalmus. As relações dentro do clado “Colossoma+Mylossoma+Piaractus” são bem suportadas, com Piaractus irmão do clado Colossoma e Mylossoma, sendo este clado grupo irmão de todos os outros serrasalmídeos. O “clado Myleus” apresenta gêneros não-monofiléticos, como Myleus, Mylesinus, Myloplus, Tometes e Utiaritichthys. E o “clado piranha” é recuperado como um grupo monofilético com Metynnis irmão das demais piranhas, os gêneros Catoprion, Pygopristis e Pygocentrus são monofiléticos enquanto Serrasalmus e Pristobrycon são parafiléticos. Análises moleculares de delimitação de espécies reconheceram três espécies previamente identificadas morfologicamente em Pygocentrus; além de corroborar a existência de ao menos quatro populações estruturadas em P. nattereri ao longo de sua distribuição continental. E por fim, Catoprion mento foi redescrita e teve sua distribuição restrita às bacias dos rios Orinoco, alto Paraguai e tributários da margem direita do Amazonas; enquanto uma nova espécie foi descrita para as demais sub-bacias Amazônicas e o rio Essequibo. As espécies de Catoprion podem ser diagnosticadas por contagens de escamas e apresentam 7.3% ± 0.02 de divergência genética (K2P). |