Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Martins, Thais Kubik |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-19042012-101419/
|
Resumo: |
Alterações antrópicas nos ecossistemas, em especial a perda e a fragmentação de habitat, são consideradas as principais causas do grande aumento nas extinções de espécies nas últimas décadas. Uma vez que o risco de extinção varia grandemente entre as espécies, os determinantes ecológicos associados à chance de extinção têm sido um tema central e muito debatido na literatura ecológica. Atributos ecológicos relacionados à raridade, como amplitude de nicho e abundância local, e a capacidade de dispersão são recorrentemente citados na literatura como determinantes do risco de extinção local. A partir de dados de ocorrência em fragmentos, matas contínuas e áreas de agricultura, e de captura-recaptura em três grades de 2 ha em mata continua, no Planalto Atlântico Paulista, investigamos o efeito desses três atributos ecológicos sobre o risco de extinção local em espécies de pequenos mamíferos. Utilizamos a abordagem de seleções de modelos e o critério de Akaike (AICc) para avaliar qual das hipóteses existentes na literatura sobre a relação destes atributos com o risco de extinção é mais plausível. Foram realizadas duas seleções de modelos: uma considerando os três atributos para sete espécies; e outra considerando apenas a amplitude de nicho e abundância local para 18 espécies. Os resultados de ambas as seleções indicam a amplitude de nicho como determinante principal do risco de extinção local, que aumenta à medida que a amplitude de nicho diminui. Abundância local apresentou uma importância secundária, com um efeito positivo sobre o risco de extinção, mas que é mais forte para espécies com menor amplitude de nicho. Este resultado é consistente com a idéia de que a abundância local é influenciada pelo grau de especialização e pela capacidade competitiva das espécies, a qual está negativamente relacionada à capacidade de colonização através de uma demanda conflitante. Como a capacidade de dispersão variou pouco entre as espécies estudadas e a capacidade de colonização é determinada também pela taxa de crescimento populacional, é possível que o risco de extinção das espécies de pequenos mamíferos especialistas de habitat seja secundariamente definido pela taxa de crescimento populacional |