Variabilidade e fusão de protoplastos em Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Frigo, Silvia Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20200111-141617/
Resumo: O presente trabalho foi conduzido com a finalidade de se estudar a variabilidade natural existente em 11 linhagens de Metarhizium anisopliae de diferentes origens, com relação ao crescimento, produção de esporos em meio completo e em meio contendo diferentes concentrações de arroz, resistência à luz ultravioleta e fusão de protoplastos entre diferentes linhagens. Para o crescimento, mediu-se o diâmetro das colônias do 5º ao 10º dia de desenvolvimento e nessas colônias determinou-se a produção de esporos tanto em meio completo como em diferentes concentrações de arroz. A influência da luz ultravioleta foi estudada pela taxa de sobrevivência em diferentes tempos de irradiação. Os resultados obtidos indicaram a existência de uma alta variabilidade entre as linhagens quanto ao crescimento; no entanto, colônias que crescem pouco no 5º dia, continuaram com menor crescimento, mesmo após o último dia de observação, o que permite uma seleção de isolados de maior crescimento logo nos primeiros dias. Houve também grande variabilidade quanto a produção de esporos sendo que, em geral, um pico de produção ocorreu entre o 7º e 8º dia de desenvolvimento. As linhagens mais produtoras em meio completo foram M, E6, A4 e E9 e, em meio de arroz verificou-se que, maior produção ocorria quando na concentração de 60 g/1. Com relação a luz ultravioleta, as linhagens E9A, E6 e E9 foram as mais resistentes e as linhagens A4, Mj e M as menos resistentes. Um setor amarelo de E9 designado E9A foi inclusive mais resistente que a linhagem original. Este mutante é de importância para o melhoramento das linhagens em relação a esta característica. Mutantes auxotróficos e morfológicos foram obtidos de 4 das 5 linhagens ensaiadas e sua utilização permite testes envolvendo cruzamentos entre linhagens. Cruzamentos foram realizados por técnicas convencionais de parassexualidade e por fusão de protoplastos. Cruzamentos entre isolados da mesma linhagem, produziram heterocários o mesmo não ocorrendo entre isolados de diferentes linhagens estudadas. A técnica do "doador morto" usada em um dos casos demonstrou ser possível o isolamento de diplóides entre duas diferentes linhagens.