Avaliação tridimensional da maxila após expansão rápida assistida cirurgicamente: estudo retrospectivo

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Costa, Felippe Almeida
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Cone-beam computed tomography; Deficiência transversal da maxila; Expansão maxilar; Maxillary; Maxillary expansion; Osteotomia maxilar; Osteotomy; Tomografia computadorizada de feixe cônico; Transverse maxillary deficiency
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-06102022-150046/

O presente estudo avaliou 28 prontuários, de forma retrospectiva, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico os efeitos tridimensionais dentoesqueléticos da maxila ocasionados em pacientes que foram submetidos à ERMAC, sem separação da placa pterigomaxilar: como Distância molares (16-26), Distância caninos (13-23), Distância interradicular (11-21), Distância intercoronária (11-21), Distância entre as placas pterigoideas, Largura do assoalho nasal, Distância interradicular (11-21), Deslocamento inferior da maxila (E.N.P./E.N.A.), Distância entre as placas pterigoideas, Distância plano Coronal/A (Ponto A), Angulação do incisivo em ralação ao Plano Palatino (11/PP), em três tempos distintos: antes da expansão (T0), ao final das ativações do aparelho Hyrax (T1) e seis meses após a imobilização do aparelho (T2). O padrão da abertura da sutura palatina mediana (T1) também foi avaliado por meio do software Dolphin Imaging v. 11.9. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística pelo teste de Shapiro-Wilks, seguido pelo teste de Análise de Variância (ANOVA) para medidas repetidas e post hoc de Bonferroni, test t pareado e o coeficiente de correlação de Pearson foi aplicado para avaliar as possíveis correlações entre as análises com nível de significância 5% (p ≤ 0,05). Foi encontrada diferença estatisticamente significante em todos os pontos dentários analisados e plano Axial/ENP (T0-T1), plano Axial/ENA (T0-T1/T0-T2), distância entre as placas pterigoideas, largura do assoalho nasal, 11/PP (T1-T2/T0-T2). A ERMAC apresentou aumento no sentido transversal e deslocamento esquelético longitudinal, sendo a região anterior mais acometida do que a região posterior, porém não houve alteração no sentido ânteroposterior da maxila. Obteve-se ainda aumento das medidas dentárias lineares e redução da medida angular, com correlação positiva entre a quantidade de expansão óssea posterior e da distância molares decorrente do tratamento no período analisado.