Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Capitanio, Ana Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-08052014-153426/
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo compreender os significados das crenças religiosas e do gênero incorporados às práticas pedagógicas de professoras do ensino fundamental I e como esses significados interferiram na escolha e permanência na docência. As crenças religiosas e o gênero foram tomados como algumas das estruturas que produziam significados, interferindo nos modos de agir e pensar das professoras. O estudo foi desenvolvido em uma Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) da Região do Grande ABC paulista. Foi realizado por meio da metodologia qualitativa tendo como abordagem o estudo de caso. Buscou-se realizá-la à luz da perspectiva etnográfica, utilizando-se de observações e de entrevistas semiestruturadas. O grupo estudado foi composto por cinco professoras do ensino fundamental I. Duas delas pertenciam à religião católica, duas eram evangélicas e uma se considerava espiritualista. Três temas foram destacados após o campo: a busca do controle sobre comportamentos considerados inadequados (indisciplina e violência) de meninos e meninas e o autocontrole das professoras; idealizações e cobranças às famílias: família ideal e família real e, a escolha e permanência na docência: da submissão à missão. Gênero e crenças religiosas produziram significados que perpassaram as atitudes e comportamentos nos processos de interações sociais e nas práticas pedagógicas das professoras. Essas práticas apontaram para a busca de sentidos da docência diante de condições adversas com que se deparavam no dia-a-dia escolar. Além disso, gênero e crenças religiosas, ao produzirem significados, mostraram-se como alguns dos elementos que interferiram na escolha e justificaram a permanência na docência. |