Escola promotora da saúde: um projeto de qualidade de vida.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Iervolino, Solange Abrocesi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-01072006-211720/
Resumo: A história da educação em saúde na escola passou por várias fases incluindo a fase higienista, quando se atribuía a \"culpa\" pela falta de higiene e saúde, consideradas praticamente como sinônimos e pela fase biologicista, na qual os distúrbios de desenvolvimento dos escolares eram explicados apenas com base em fatores orgânicos e biológicos. A Escola Promotora da Saúde trouxe uma nova visão para a área considerando que o desenvolvimento infantil está ligado também às condições ambientais; de convivência com a família e com a sociedade em geral; de alimentação e nutrição adequadas; às oportunidades de aprendizagem de habilidades; de construção de conhecimentos e de acesso à recreação e às condições de segurança que lhes são oferecidas. O presente estudo tem como objetivo investigar os conhecimentos, percepções e práticas dos professores da Rede Municipal de Ensino de Vargem Grande Paulista sobre os temas Saúde e Educação em Saúde. Para tanto foram selecionadas cinco escolas em cinco diferentes regiões geopolíticas, distribuídas geograficamente de forma a representar todas as regiões da cidade, denominadas \"Escolas-pólo\". Foi realizado em duas fases, utilizando-se em ambas a mesma metodologia: um questionário semi-estruturado, com questões abertas e fechadas e a entrevista grupal denominada grupo focal. Do seu desenvolvimento participaram 20 professores que lecionavam no ensino infantil ou fundamental. Após a realização da 1a fase, de diagnóstico inicial, e a discussão dos resultados com a Secretária da Educação, com as coordenadoras pedagógicas e com os professores organizou-se um processo de Educação Continuada estabelecendo-se uma relação de \"Temas Geradores\" em educação e em saúde. O diagnóstico situacional permitiu o reconhecimento do despreparo dos professores para atuar como agentes de Promoção da Saúde na Escola, e a avaliação permitiu concluir que a Educação Continuada pode atuar como ferramenta poderosa de transformação de pessoas e de seus locais de trabalho. A 2a fase, de avaliação do impacto das ações, foi realizada ao final da Educação Continuada após terem sido abordados todos os temas selecionados, e a análise feita por meio da comparação qualitativa dos resultados das duas fases.