LER: uma jornada de sofrimento no trabalho bancário.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Pennella, Isabela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-05102001-114209/
Resumo: O objetivo desta dissertação é analisar as representações sociais presentes nos discursos de bancários adoecidos pelo trabalho. A hipótese básica sustenta que a relação saúde-trabalho-adoecimento contribui para a desconstrução/construção da identidade do trabalhador, à medida em que as relações sociais são transformadas por uma nova realidade mediatizada pela doença. As transformações trazidas pela reestruturação produtiva no setor e a conseqüente mudança no perfil bancário constituem o contexto econômico e social que contribuem para o adoecimento, afetando a subjetividade do trabalhador e as formas de sociabilidade, tendo em vista as perdas dos referenciais de identidade, espaço e tempo. Conclui-se que o adoecer, além de proporcionar a construção de novas identidades, constitui-se num processo de aprendizado, dinâmico e complexo, que consiste em assimilar e produzir conhecimentos e formas de ação.