Exportação concluída — 

Ocorrência de Staphylococcus aureus e Escherichia coli O157:H7 em rebanhos leiteiros do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Fagundes, Helena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-24042007-103157/
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de S. aureus e E. coli O157: H7 no leite de vacas com mastite subclínica e no leite de mistura de 42 propriedades leiteiras localizadas em duas regiões do Estado de São Paulo: São Carlos e Ribeirão Preto. Paralelamente, entre os isolados de S. aureus foi objetivo identificar os produtores de toxinas e determinar sua origem epidemiológica. O isolamento de S. aureus foi realizado em agar Baird-Parker (35ºC, 48h) e a confirmação bioquímica através da catalase, coagulase, termonuclease, produção de acetoína e fermentação aeróbia da maltose. O isolamento de E. coli O157: H7 foi realizado em agar Sorbitol MacConkey MUG (35ºC, 24h). Para confirmação utilizaram-se as provas do IMVC e sorologia através do kit Soro Anti E. coli O157. Para a detecção da TSST-1 e das enterotoxinas A, B, C e D utilizou-se aglutinação reversa passiva em látex (RPLA). A identificação epidemiológica dos isolados de S. aureus foi realizada por eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE). A ocorrência de S. aureus no leite individual nas regiões 1 (São Carlos) e 2 (Ribeirão Preto) foram 3,9% e 6,7%, respectivamente. Animais pertencentes às propriedades leiteiras com produção entre 400 L e 1.000 L/dia apresentaram maior risco de veiculação de S. aureus através do leite quando comparadas com propriedades com produção 1.000 L/dia. Quanto ao leite de mistura, verificou-se que a ocorrência de S. aureus foi a mesma em ambas as regiões (19%). A produção simultânea das enterotoxinas B e C foi observada em 4,7% dos isolados de leite individual, enquanto que 4,7% produziram enterotoxina A e toxina TSST-1. A produção de TSST-1, isoladamente, foi constatada em 14,3% dos isolados de leite individual e em 25% do leite de mistura. Houve similaridade genética entre os isolados de S. aureus, evidenciando sua dispersão epidemiológica entre as propriedades avaliadas. A ocorrência de E. coli O157: H7 no leite individual foi 1% na região 1 e 1,6% na região 2. No leite de mistura não foi detectada E. coli O157: H7. Ressalte-se a importância de medidas preventivas para assegurar a qualidade do leite durante a ordenha, a fim de evitar a ocorrência de microrganismos patogênicos, principalmente S. aureus, e conseqüentemente prevenir riscos de veiculação de toxinfecções através deste alimento.