Simulação clínica no ensino da lesão renal aguda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lopes, Sergio Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-25022021-105032/
Resumo: Introdução: O processo de ensino-aprendizagem do século XXI, associado à promoção da segurança do paciente, exige o uso metodologias ativas. A lesão renal aguda (LRA) consiste no declínio abrupto da função renal, com mortalidade de 20-90% de pacientes críticos, cujo controle deve priorizar a prevenção por meio de protocolos clínicos e da capacitação dos profissionais de saúde para a sua identificação precoce. Objetivo: Avaliar o impacto do uso de duas estratégias de simulação clínica no processo de ensino-aprendizagem sobre a temática de LRA com alunos de enfermagem. Método: O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo EEUSP (Parecer 3.324.558). Trata-se de estudo prospectivo de abordagem quantitativa, com delineamento experimental, desenvolvido em um centro universitário privado do município de São Paulo, com uma amostra de 321 alunos. Após construção e validação do cenário de simulação por peritos, a coleta de dados foi realizada mediante randomização dos alunos em dois grupos o grupo Controle (simulação clínica de alta fidelidade) e o grupo Experimental (simulação clínica com paciente estandardizado). A estratégia de ensino foi avaliada por meio de um questionário de conhecimento aplicado em três tempos: pré-teste, pós-teste e teste de retenção, da aplicação da escala Student Satisfaction and Self-Confidence in Learning e da escala de Design da Simulação. Resultados: os resultados inferenciais mostraram que não foi possível constatar diferença entre os grupos Controle e Experimental quanto ao conhecimento e à satisfação, no entanto, observou-se maior grau de autoconfiança no grupo Experimental. Conclusões: As estratégias de simulação clínica de alta fidelidade (Controle) e com o paciente estandardizado (Experimental) não apresentaram diferenças estatisticamente significantes nos aspectos conhecimento e satisfação. Por outro lado, o cenário de simulação com paciente estandardizado demostrou maior porcentagem de acertos na comparação crescente da avaliação temporal e proporcionou aos alunos maior grau de autoconfiança.