Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1972 |
Autor(a) principal: |
Ramiro, Zuleide Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144332/
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Resumo: |
Neste trabalho pesquisou-se a resistência de variedades de cebola ao Thrips tabaci Lindeman, 1888 e o controle químico naquelas que apresentavam maior e menor incidência de tripes. Para este fim utilizou-se as variedades comerciais de cebola, plantadas no Estado de São Paulo e algumas das que vêm sendo estudadas na Seção de Olericultura do Instituto Agronômico de Campinas e no Departamento de Genética da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba. No estudo de resistência de cebola ao Thrips tabaci, foram testadas um total de dezenove variedades, destacando-se entre estas as variedades Baia Periforme Piracicaba e Rio Grande, Roxa Barreiro, Excel e Texas Early Grano 502, como as principais cultivadas no Estado de São Paulo. O método empregado constituiu-se na instalação de campos experimentais nos quais efetuou-se, durante o desenvolvimento das plantas, levantamento do número de tripes, na forma pré-adulta, nas plantas das áreas úteis de cada parcela. Nos ensaios de 1969, em São José do Rio Pardo e Campinas, instalou-se os campos obedecendo ao delineamento estatístico de blocos ao acaso e o de quadrado latino 6 x 6 no campo experimental de 1970, em Campinas. Partindo-se dos dados obtidos no primeiro ano de experimentação, iniciou-se em 1970 estudos do controle químico nas variedades que apresentaram maior e menor infestação de tripes. Em 1970, em Campinas, utilizou-se duas variedades, Baia Periforme e Roxa Barreiro, que foram as mais e menos infestadas respectivamente e no segundo ano (1971) somente a variedade Monte Alegre, a qual, nos ensaios de resistência dos anos anteriores, foi uma das mais infestadas. No ensaio de 1970 adotou-se como tratamentos três intervalos diferentes de aplicação de inseticida e no de 1971 um total de cinco intervalos. Utilizou-se nos dois anos, para o controle do inseto, o inseticida Parathion metílico 60% na dosagem de 60cc/100 litros de água. Nos ensaios de resistência e nos de controle químico, realizados em 1970 e 1971, as plantas das áreas úteis das parcelas foram colhidas, restiadas e pesadas para obtenção da produção e posterior análise estatística. Resumindo assim os trabalhos, nas condições em que os mesmos foram realizados, permitiram as seguintes conclusões: - A variedade Roxa Barreiro é resistente ao Thrips tabaci Lindeman, 1888; - A incidência inicial do tripes ocorre desuniformemente e está relacionada com o desenvolvimento da planta e com época do plantio; - Para se obter diferenças significativas na incidência de tripes, em ensaios com variedades de cebola, a partir do primeiro mês após o plantio, este deve ser efetuado no final do inverno; - A infestação de tripes, em cultura de cebola, cresce gradualmente, aumentando no final do desenvolvimento da planta e declina com o tombamento das plantas; - O controle do tripes, do ponto de vista econômico, deve ser feito em função da variedade plantada; - Na variedade Baia Periforme do Rio Grande, existe uma correlação entre a infestação do tripes e produção, enquanto que na Roxa Barreiro, além de ser menos infestada, os danos ocasionados pelo inseto não tem relação com a produção; - A variedade Monte Alegre provavelmente tem um fator queda na produção, mesmo quando altamente infestada; - Devido a baixa incidência do tripes na Roxa Barreiro e, pelo fato de sua produção não ser prejudicada, o uso de produtos químicos para o controle torna-se anti-econômico. |