Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1989 |
Autor(a) principal: |
Sato, Mário Eidi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191218-155410/
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Resumo: |
Durante os anos de 1986, 1987 e 1988, foram conduzidos quatro experimentos de campo nas áreas experimentais da E.S.A. Luiz de Queiroz em Piracicaba, SP, com o objetivo de se estudar os danos causados pelo Thrips tabaci Lindeman, 1888, na cultura de cebola, cultivar Baia Periforme, bem como o controle dessa praga. No primeiro ano, foi realizado um experimento visando observar a ocorrência do tripes em três épocas de plantio: 7 de abril, 5 de maio 2 de junho. Os transplantes foram realizados utilizando mudas de 50 dias após a semeadura. Neste experimento observou-se maior incidência do T. tabaci nas fases iniciais da cultura, do terceiro plantio, refletindo em maiores perdas na produção, quando comparado às épocas anteriores. No mesmo ano, também realizou-se um ensaio visando o controle químico, sendo utilizados produtos de aplicação foliar e granulados aplicados no solo. Os primeiros foram aplicados semanalmente e obteve-se um controle satisfatório para os produtos (deltametrina 8 g i.a./ha), endosulfan (0,8 kg i.a./ha), malation (1,0 kg i.a./ha) e monocrotofos (0,5 kg i.a./ha), havendo destaque para a deltametrina que apresentou eficiência superior a 94% em todas as avaliações. Quanto aos granulados de aldicarb (2,0 kg i.a./ha) e carbofuran (2,0 kg i.a./ha), foram aplicados aos 21 dias após o transplante, obtendo-se um controle superior a 70% até os 28 dias após a aplicação. Estes produtos permitiram uma elevada infestação do T. tabaci nas semanas finais da cultura de campo, porém, que não resultou em prejuízos significativos à produção. No ano de 1987, foi instalado outro experimento visando avaliar a influência da época de infestação do T. tabaci. Através da eliminação da praga em diversas fases do ciclo vegetativo da cebola, com o emprego do controle químico, procurou-se observar o período crítico de ataque desta praga. A fase inicial da cultura, até os 49 dias após o transplante, mostrou ser mais afetada que as fases posteriores, sendo que, o controle nas últimas semanas (após os 70 dias do transplante), mostrou-se desnecessário. Devido às altas infestações do tripés (mais de 40 insetos por planta), ocorreram perdas de até 44,8% no peso de bulbos, nas áreas onde não foi realizado o controle da praga. No ano de 1988, instalou-se um experimento com o intuito de se observar o efeito dos produtos químicos, utilizados no ensaio anterior (controle químico -1986), sobre as plantas de cebola. Para este fim, procurou-se obter plantas com infestações suficientemente baixas, que não causassem danos às mesmas. Trabalhou-se com um número pequeno de plantas (30 por tratamento), onde se fez a eliminação periódica (duas vezes por semana) dos insetos, com o auxílio de um pincel fino. Constatou-se que nenhum produto afetou significativamente o desenvolvimento e a produção da cebola. |