Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Laura Caruso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-13122022-144052/
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Resumo: |
Objetivo. Verificar os efeitos de episódios recorrentes de otite média nos quatro primeiros anos de vida, nas habilidades auditivas de crianças entre 7 e 12 anos de idade. Métodos. Foram avaliadas 90 crianças que, conforme a exposição à otite, formaram três grupos: grupo com baixa exposição (GBE), grupo com exposição média (GEM) e grupo com alta exposição (GAB). O GBE foi constituído por 30 crianças com ausência de relato de otite, ou relato de apenas um episódio sem a necessidade, no entanto, de intervenção médica ou medicação para a solução. O GEM foi constituído 30 crianças com relato de episódios ocasionais e, o GAB, por 30 crianças com relato de episódios freqüentes de otite. A exposição à otite média foi documentada por meio de questionário aplicado aos pais da criança e as habilidades auditivas foram avaliadas pela aplicação dos seguintes testes comportamentais: fala com ruído, dissílabos alternados (SSW), teste padrão de freqüência e limiar diferencial de mascaramento (MLD). Resultados. Foi possível observar que os três grupos mostraram limiares de audibilidade mínimos similares, tanto na faixa de freqüência convencional (de 250 Hz a 8 kHz), como na faixa de freqüências ultra-altas (de 9 kHz a 18 kHz).Nos testes que avaliam as habilidades auditivas centrais, o GBE mostrou melhor desempenho no teste fala com ruído, no SSW e no teste padrão de freqüência. O melhor desempenho do GBE não foi observado no MLD. As diferenças entre os grupos, no entanto, não foi estatisticamente significante. Conclusões. Embora não tenha sido observada associação com significância estatística entre episódios recorrentes de otite média e alterações nas habilidades auditivas, existe uma tendência para grupos com menor exposição mostrar melhor desempenho em tarefas que avaliam as habilidades auditivas centrais. |