Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Hotta, Leonardo Hitoshi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-28112007-095503/
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Resumo: |
Este trabalho apresenta uma metodologia para avaliação de novas tecnologias de transporte público urbano. O objetivo é aplicar esta metodologia para tornar possível a comparação entre diferentes tecnologias para o transporte público. Este trabalho também considera ainda a introdução de uma nova tecnologia em uma cidade média brasileira. Trata-se do transporte público individualizado (TPI) ou personal rapid transit (PRT), como potencial substituto do ônibus. O TPI, que é uma tecnologia pouco conhecida, porém tem um potencial a ser explorado, já que possui características de transporte individual e ao mesmo tempo, é um serviço de transporte público. A metodologia consiste em duas etapas: a primeira etapa emprega a técnica conhecida como analytic hierarchy process (AHP), que já foi utilizada para avaliar projetos de transporte que envolvem atributos de diferentes naturezas e que são de difícil comparação utilizando outras técnicas. A estrutura desenvolvida contemplou a seleção de critérios, a determinação dos pesos dos critérios, o levantamento dos dados de cada tecnologia para comparação, a comparação dos dados das tecnologias dentro de cada critério e, por fim, a determinação da tecnologia mais adequada. Dois grupos de avaliadores foram considerados: pesquisadores especialistas em transporte público e usuários. A segunda etapa consiste em comparar diretamente o desempenho operacional das tecnologias. Foram comparados o tempo de atendimento, a capacidade máxima de atendimento, o tempo de viagem por passageiro e pelo sistema. A avaliação da primeira etapa deu ao TPI uma ligeira vantagem para os dois grupos, o que pode evidenciar a necessidade de se modificar o conceito de transporte público urbano. A avaliação para a segunda etapa demonstrou que o TPI atenderia a demanda numa cidade média com qualidade superior ao ônibus, porém a capacidade de atendimento, na forma apresentada, é inferior ao ônibus. Com base nos resultados, o TPI surge como uma alternativa interessante ao ônibus, porém sofre restrições por conta de seu alto custo de investimento. |