Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Costa, Matheus Gregorini |
Outros Autores: |
Golla, Marcelo Renan,
Kassab, Pedro |
Orientador(a): |
Sampaio, Joelson Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35212
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Resumo: |
O documento explora alternativas à tarifa zero como política pública de subsídios ao transporte coletivo. O trabalho aborda a dinâmica da mobilidade urbana, focando na distribuição entre modos de transporte não motorizados e motorizados, refletindo sobre as infraestruturas, políticas públicas e fatores socioeconômicos que influenciam os padrões de deslocamento nas áreas urbanas. Analisa-se o impacto da COVID-19 na mobilidade urbana, evidenciando a redução de usuários de transporte coletivo e o envelhecimento da frota de ônibus, diante dos quais diversos municípios optaram por subsidiar o transporte coletivo para manter a acessibilidade dos serviços. A pesquisa compara a eficácia de políticas de tarifa zero e subsídios direcionados a usuários de baixa renda em São Caetano do Sul e Caxias do Sul, bem como em uma amostra de 22 dos maiores municípios brasileiros, analisando quatro aspectos principais: equidade, sustentabilidade financeira, impactos econômicos e institucionais. O estudo indica que políticas de tarifa zero podem reduzir a desigualdade de acesso ao transporte público, mas sugere que subsídios direcionados a usuários de baixa renda podem ser mais efetivos nesse aspecto. A análise da sustentabilidade financeira revela que a implementação de tarifa zero demanda um investimento significativo dos municípios, levantando questões sobre a viabilidade a longo prazo. Os impactos econômicos da tarifa zero, comparados aos subsídios para famílias de baixa renda, demonstram benefícios potenciais em termos de acesso a oportunidades de emprego, mas também possíveis desvantagens relacionadas à saúde pública e sustentabilidade ambiental, devido à substituição do transporte ativo por ônibus. O trabalho sugere que a efetividade das políticas públicas de transporte coletivo deve considerar diversos fatores, incluindo saúde, meio ambiente e economia, para garantir que os benefícios sociais superem os custos indiretos. |