A influência da história reprodutiva e do estado nutricional sobre a densidade mineral óssea de mulheres adultas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Recine, Elisabetta Gioconda Iole Giovanna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-17042020-123001/
Resumo: Objetivo. As alterações na estrutura da pirâmide populacional brasileira têm levado as doenças relacionadas ao envelhecimento a serem incorporadas às prioridades de pesquisa e planejamento em saúde. Dentre estas doenças se destaca a OSTEOPOROSE. Este estudo investigou a influência de fatores relacionados à história reprodutiva e variáveis antropométricas sobre a densidade mineral óssea - DMO de mulheres adultas. Métodos. Foi realizado um estudo transversal em mulheres entre 45 e 70 anos residentes no Distrito Federal. Obteve-se o laudo do exame de densitometria óssea e foram realizadas entrevistas domiciliares para coleta de características pessoais, história reprodutiva e variáveis antropométricas. A correlação entre as variáveis de estudo e a DMO foi avaliada pela análise de regressão linear. Resultados. Obteve-se informações de 190 mulheres que foram analisadas segundo o ciclo reprodutivo (grupo normal, N=75; grupo menopausa, N=115). A análise estatística indicou que nenhum dos fatores estudados explicou a variação da DMO lombar de mulheres normais, já a DMO femoral foi melhor explicada pelas variáveis IMC e total de filhos (\'r POT. 2\' = 0,223, p = 0,007). Os modelos finais da DMO lombar e femoral do grupo menopausa continham as mesmas variáveis acima (\'r POT. 2\' = 0,177 p = 0,003 e \'r POT. 2\' = 0,232, p = 0,0002, respectivamente). Conclusões. Antes da menopausa, as mulheres não sofrem alterações significativas na DMO lombar e o IMC, em níveis de normalidade ou sobrepeso, neste período, parece ser protetor da DMO femoral. Após a menopausa, o fato de ter tido filhos coloca a mulher em vantagem e, da mesma forma, o IMC em valores normais ou de sobrepeso.