Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pedezzi, Rafael |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60137/tde-19122019-084515/
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Resumo: |
O fungo ascomiceto Purpureocillium lilacinum pode ser encontrado em solo, vegetação em decomposição, insetos, nematoides e outros locais. Apresenta grande importância agrícola, visto que pode ser utilizado como controle biológico por ser capaz de infectar e matar nematoides pragas de culturas, graças às suas enzimas, como peptidases e quitinases. Além disso, o fungo apresenta importância médica, pois é capaz de gerar infecção em humanos. A terapêutica das doenças infecciosas causadas por P. lilacinum é dificultada pelo fato de ele apresentar resistência a antifúngicos \"azólicos\", principais moléculas aplicadas na clínica médica atualmente. O presente trabalho teve como objetivo explorar molecularmente o fungo P. lilacinum com relação à sua capacidade de resistir a antifúngicos e à sua capacidade de produzir peptidases robustas, com potencial de aplicação biotecnológica. Ferramentas moleculares como transcriptômica e proteômica foram aplicadas para acessar os dados moleculares do fungo e viabilizar análises de expressão diferencial para verificar as respostas aos antifúngicos fluconazol e itraconazol e anotação gênica para prospecção de peptidases. Foi observado que P. lilacinum promove um aumento de expressão dos genes alvo dos antifúngicos e dos genes que codificam bombas de efluxo. Com esse mecanismo, não há acúmulo de antifúngico intracelular e há compensação numérica da enzima que está sendo inibida pelo antifúngico com mais expressão da mesma. Dessa forma, o fungo consegue manter a síntese de ergosterol normalizada. As enzimas prospectadas e expressas de maneira recombinante em Pichia pastoris foram uma serino peptidase (rPl_SerPep) e uma metalo peptidase (rPl_MetPep). A rPl_SerPep se mostrou alcalina, com temperatura ótima aparente de 60 °C e termoestável. Já a rPl_MetPep se mostrou ativa em pH neutro e com temperatura ótima aparente de 40 °C. Essas enzimas se mostraram promissoras para futuros testes de aplicação biotecnológica. |