As tensões entre pós-estruturalismo e marxismo na obra de Norman Fairclough

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cruz, Mariana Gomes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-12112019-163422/
Resumo: Essa dissertação tem como objetivo compreender as tensões entre o pós-estruturalismo e o marxismo existentes na produção de Norman Fairclough. Ao longo das análises realizadas de obras fundamentais da teoria discursiva de Fairclough, constatou-se que não havia uma constante quanto ao posicionamento do autor sobre essas duas correntes de pensamento, mas, sim, a construção de uma tensão que se encaminhou gradualmente para a defesa de uma conciliação entre os pressupostos marxistas e pós-estruturalistas. Nesta pesquisa, argumentamos acerca da centralidade da instância discursiva nas ciências humanas (enquanto um aspecto decorrente do pensamento pós-estruturalista) estabelecendo diálogos com a obra de Fairclough. Ademais, baseamo-nos na análise das categorias de ideologia e de poder na produção desse autor para identificar os momentos de tensão. O posicionamento adotado ao longo das análises fundamenta-se na crítica marxista (especialmente nos trabalhos de Fredric Jameson [1991], Terry Eagleton [1991], Alex Callinicos [1993] e Perry Anderson [1998]), mas recorremos também aos trabalhos de François Lyotard (1979) e Michel Foucault (1976; 1994) em determinados momentos para dar suporte à compreensão desse debate.