Avaliação do crescimento e maturidade sexual de Boa constrictor constrictor (Jibóia) em cativeiro (Linnaeus, 1758)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gomes, Leandro Sanchez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-11092019-120249/
Resumo: O estudo da dieta e alimentação de serpentes é considerado de grande importância para a conservação e manutenção desses animais em cativeiro, visto que a alimentação é um fator de fundamental importância para o desenvolvimento das serpentes. Determinada frequência alimentar as quais os animais podem ser submetidos, podem acelerar ou retardar o desenvolvimento desses animais e assim afetar diretamente a questão reprodutiva das serpentes, e isto pode auxiliar no processo de conservação desses animais, que além de tudo estão cada vez mais aparecendo no mercado de pets. Este estudo acompanhou como se dá o desenvolvimento desses animais e o tamanho que os indivíduos machos e fêmeas dessa espécie atingem a maturidade sexual. Visando a importância da frequência alimentar nesse processo de amadurecimento, os animais foram submetidos a uma alimentação de 15% da massa corporal e com diferentes rotinas alimentares 15 ou 30 dias entre uma alimentação e outra e ambos os grupos foram avaliados e comparados quanto a ganho de massa, comprimento e frequência de ecdises. As fêmeas e os machos foram submetidos a diferentes processos de avaliação da maturidade, as fêmeas passaram por uma análise não invasiva - o diagnóstico foi feito através de ultrassonografia -, já os machos passaram por um processo pouco invasivo, a coleta e análise do sémen. A frequência alimentar diferenciada no primeiro ano de vida dos grupos experimentais nos permitiu verificar a importância de uma elevada carga energética. Os animais que receberam alimento em maior frequência apresentaram taxa de ganho de massa maior que o outro grupo, uma vantagem para animais que apresentam crescimento continuo ao longo da vida, deste modo quanto mais rápido crescerem mais rápido poderão investir energia em reprodução.