Estado nutricional de crianças freqüentadoras de creches da Prefeitura do Município de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Zollner, Cristina Carpentieri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-23012024-180358/
Resumo: Objetivo. Descrever os fatores associados ao estado nutricional de crianças que freqüentam creches da Prefeitura do Município de São Paulo. Método. O delineamento desse estudo é transversal, utilizando-se dados secundários. Selecionou-se amostra probabilística de 556 crianças entre 4 e 84 meses de idade. Adotou-se a curva de referência do National Center for Health Statistics (NCHS), para os índices peso/idade, peso/altura e altura/idade. Foram consideradas em déficit nutricional as crianças que apresentaram esses índices dois desvios-padrão abaixo do valor mediano da população de referência e obesas, as que apresentaram o índice peso/altura dois desvios-padrão acima Foram construídos dois Modelos de Regressão Logística Multivariada: um para identificar as variáveis associadas ao retardo de crescimento e o outro para as associadas à obesidade. Resultados. Encontraram-se 5,2% de prevalência de retardo de crescimento, 0,9% de déficit de peso/altura e 5,0% de obesidade. Na análise de Regressão Logística Multivariada, as variáveis \"faixa etária da criança\" e \"número de irmãos\" associaram-se inversamente aos dois agravos estudados, onde ser menor de dois anos (RCajustada= 2,94; IC95%= 1,34<RC<6,47) e ter dois ou mais irmãos (RCajustada= 2,93; IC95%=1,20<RC<7,12) foi fator de risco para retardo de crescimento e ser menor de cinco anos (RCajustada= 0,39; IC95%=0,17<RC<0,90) e ter dois ou mais irmãos (RCajustada= 0,28; IC95%=0,11<RC<0,77) foi fator de proteção para obesidade. Conclusão. Devido à amostra ter apresentado prevalência de retardo de crescimento e obesidade acima do esperado, reforça-se a importância do monitoramento do estado nutricional com implantação de intervenções, que controlem esses dois agravos.