Isolamento de bactérias degradadoras de Bisfenol A do ambiente estuarino da Baixada Santista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santana, Felipe Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-09042019-105635/
Resumo: A exposição ao Bisfenol A (BFA) ocorre frequentemente no nosso dia a dia,uma vez que esse composto é um plastificante presente em muitos utensílios domésticos, como, por exemplo, embalagens e garrafas. No entanto, esta exposição, mesmo em baixas concentrações (ng.L -¹), pode causar sérios danos ao sistema endócrino. Esses danos devem-se ao fato do BFA ser um disruptor endócrino, onde os receptores hormonais o confundem com o estrogênio ou o estriol. Diante deste cenário, o estudo de formas de mitigação deste composto no meio ambiente faz-se necessário. Uma das alternativas para remoção deste contaminante do meio ambiente é a biodegradação por bactérias selecionadas de ambientes contaminados com BFA. Neste contexto, este trabalho visou isolar bactérias degradadoras de BFA, analisar o crescimento celular das bactérias usando o BFA como fonte de carbono e quantificar a biodegradação deste composto. Foram isolados nesse trabalho 15 cepas diferentes de bactérias aeróbias do Sistema Estuarino de Santos (SES), o qual possui forte impacto antrópico pelo grande fluxo de pessoas. Além disso, o SES abriga o maior porto da América Latina (Porto de Santos) e o Polo Industrial de Cubatão. Dos micro-organismos isolados, a cepa de Shewanella sp. foi escolhida para o estudo de biodegradação, uma vez que a mesma foi capaz de tolerar até 150 mg.L- ¹ de BFA. A linhagem de Shewanella sp. isolada foi capaz de biotransformar aproximadamente 75 mg.L- ¹ de BFA em 10 horas com um µ máx de 0,123 e um Y(x/s) de 14 % em meio de cultura líquido.