Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Cavalcanti, Herodes Beserra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-25092012-121644/
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Resumo: |
Desde a segunda metade da década de 1990 profundas mudanças vêm ocorrendo no segmento supermercadista brasileiro. Dessas destacam-se a crescente internacionalização, desnacionalização e concentração econômica dessa modalidade de comércio nas mãos de grandes empresas: Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart. Com a finalidade de atingir uma maior competição, profundas mudanças têm ocorrido na forma de gestão do trabalho e no uso de tecnologias, levando a um novo arranjo dos trabalhadores pelos supermercados. Esse arranjo passa a ser marcado por uma maior flexibilidade funcional e pela intensificação do trabalho, que ocorre em consonância com a utilização de novas tecnologias, a exemplo do código de barras que impulsionou o processo de automação comercial. Neste contexto esta pesquisa procura estudar de maneira conjunta as transformações na organização do trabalho e na automação comercial no segmento supermercadista. A análise tem como foco a situação dos trabalhadores que residem no Grajaú, Zona Sul da cidade de São Paulo e atuam ou atuaram como operador de supermercado e operador parttime nas lojas CompreBem e Pão de Açúcar pertencentes ao Grupo Pão de Açúcar. A escolha dos cargos de operador de supermercado e operador part-time deve-se ao seu caráter operacional e flexível. Esses cargos autorizam os trabalhadores a exercerem um maior número de tarefas, desde a frente de caixa ao depósito de um supermercado. Tal fato permite a utilização mais intensa da força de trabalho sem significativa contrapartida salarial. |