Siderurgia no Brasil: história e análise da competitividade internacional do setor nos anos 70

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Braga, Carlos Alberto Primo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-28102021-151823/
Resumo: Este trabalho representa uma descrição detalhada das várias etapas da evolução da indústria siderúrgica brasileira, buscando mostrar as principais restrições ao desenvolvimento dessa indústria desde o século XVI até os dias atuais. Com base nessa análise, demonstramos que a competição internacional é um conceito vital na formulação de uma estratégia eficiente para o desenvolvimento da indústria siderúrgica nacional. Nesse contexto, utilizando o conceito de custo dos recursos domésticos (RDC), buscamos aferir a competitividade da siderurgia brasileira por meio da análise de dois dos mais importantes projetos da década de 70: a terceira etapa da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN ), e o estabelecimento da Vibasa. Os resultados obtidos indicam que apenas o projeto da Vibasa atende aos critérios de eficiência alocativa, o que ilustra que apesar das vantagens comparativas já existentes no Brasil para a produção de laminados não planos, o setor de laminados planos (CSN) o faz, não apresentam as mesmas vantagens. Outro aspecto analisado foi a importância da caracterização dos projetos como substitutos ou não de importações. Essa análise ilustrou o fato de que o retorno social de um investimento tende a aumentar quando a fase de substituição de importações é ultrapassada.