Implementação de um modelo de simulação computacional para validar tecnologias da indústria 4.0 na operação logística de uma siderúrgica

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Silva, Paulo Vitor Bianchini
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Logística; Indústria 4.0; Simulação; Siderúrgica; Inovação; Simulação por computador; Siderurgia; Transporte de escória; Produção intelectual; Engenharia de Produção; Logistics; Industry 4.0; Simulation; Steel industry; Innovation
• Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/30636

As siderúrgicas são reconhecidas por serem sinônimos de desenvolvimento em qualquer país do mundo dado que o aço é um dos produtos mais consumidos e presentes no cotidiano das pessoas. A partir da produção do aço, é gerado uma gama de coprodutos e resíduos, sendo um dos principais a escória de alto forno, que tem sua principal aplicação na fabricação de cimentos e devido a essa sinergia, algumas fábricas de cimentos ficam localizadas muito próximas a plantas siderúrgicas. A movimentação da escória de alto forno ocorre por meio de uma logística rodoviária complexa, a partir de caminhões ou carretas basculantes. A indústria 4.0 viabilizou diversas soluções para os mais diversos segmentos, entre eles a logística. Este trabalho tem como objetivo desenvolver um modelo de simulação computacional para avaliar soluções da indústria 4.0 na operação e transporte da escória de altos fornos em uma planta siderúrgica . Para isso foi realizado um estudo de caso em uma planta siderúrgica que possui uma fábrica de cimentos no mesmo complexo industrial e testados 4 diferentes cenários que se alternam entre a produção atual e uma produção máxima, com o uso ou não das ferramentas da solução da indústria 4.0 a fim de obter o melhor dimensionamento de recursos. Como resultado foi possível verificar e validar os ganhos operacionais e econômicos obtidos nos cenários onde as ferramentas da solução da indústria 4.0 foram utilizadas, houve diminuição de tempo de ciclo e maior disponibilidade dos ativos para a operação, o que gera um ganho econômico de 15 a 30%, oriundos do melhor dimensionamento dos recursos, possibilitando a retirada ou o uso de equipamentos de menor de capacidade.