Prevalência dos Padrões de Perda Óssea Perirradicular e Associação com Fatores Etiológicos em Lesões Endodônticas: Um Estudo por Tomografia Computadorizada Cone Beam

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Dias, Irna Pinheiro lattes
Orientador(a): Franco, Gilson Cesar Nobre lattes
Banca de defesa: Nardino, Marcela Claudino da Silva lattes, Tuji, Fabrício Mesquita lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Departamento de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4209
Resumo: Objetivos: estabelecer a prevalência dos padrões de perda óssea perirradiculares de origem endodôntica de dentes com tratamento endodôntico utilizando o Checklist de interpretação tomográfica sistemática em Endodontia (ITS – E) proposto neste estudo. Material e Métodos: A amostra foi constituída por 67 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC), de indivíduos com idade mínima de 18 anos, que realizaram o exame com indicação para avaliação endodôntica, no período de janeiro de 2023 até dezembro de 2023. O checklist ITS-E proposto nesse estudo foi desenvolvido pela LODI-UEPG (Liga Odontológica de Diagnóstico por Imagem) baseado na experiência do grupo na avaliação para o diagnóstico endodôntico. As raízes que apresentaram rarefação de origem endodôntica foram registradas. Sendo assim, foram classificadas seguindo o guia de associação “Padrões de perda óssea x Fatores associados”. No guia de perda óssea, o Padrão 1 é caracterizado com perdas ósseas periapicais específicas, envolvendo somente região apical de raiz; Padrão 2 como perdas ósseas específicas em periodonto lateral; Padrão 3 como perdas ósseas periapicais lateralizadas, no qual envolve região apical e deslocada para lateral; Padrão 4 perdas ósseas em forma de “J”; Padrão 5 em perdas ósseas em região de furca; Padrão 6 como perdas ósseas angulares com formato triangular e Padrão 7 foram classificados rarefações mistas que não se enquadram nos padrões anteriores. Resultados: Foram avaliadas 122 raízes e 76 rarefações. O padrão 1 de perda óssea do ITS-E foi o mais prevalente em 36,7% dos casos, sendo mais encontrado na raiz mesial (31,03% da amostra do padrão 1). O fator “Canal esperado e/ou supranumerário com falha na obturação” esteve presente em 38% dos casos e mais prevalente dentro dos padrões 1 e 3 de perda óssea. Rarefações com maiores dimensões foram encontradas nos fatores “fratura” e “perfuração”, apresentando valor não significativo entre si, mas com valor de p<0,05 em relação ao fator “canal acessório”. Conclusão: A utilização do checklist ITS-E é de extrema importância na caracterização de perdas ósseas de origem endodôntica e como auxílio na análise sistemática de exames 3D, de forma ainda não relatada na literatura até o momento.