Exposiçäo ocupacional às radiações eletromagnéticas não-ionizantes de fisioterapeutas que operam equipamentos de diatermia de ondas curtas em Presidente Prudente - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Messias, Iracimara de Anchieta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-09022021-120708/
Resumo: Objetivo. Avaliar a exposição ocupacional às radiações eletromagnéticas não-ionizantes dos fisioterapeutas da cidade de Presidente Prudente que operam equipamentos de Diatermia de Ondas Curtas - DOC, através da medida da intensidade dos campos elétrico e magnético provenientes de tais equipamentos, no seu ambiente de trabalho. Metodologia. Foram analisados 17 equipamentos de DOC, sendo este o total de equipamentos em funcionamento na cidade, no período de realização do trabalho. Utilizou-se o equipamento EMR-200 da Wandel & Goltermann para medida dos campos elétrico e magnético em 6 pontos de medida previamente selecionados na sala de tratamento com DOC, que foram: próximo da cabeça e da região pélvica do operador; próximo da cabeça e da região pélvica do paciente; próximo dos cabos que ligam o equipamento aos eletrodos e próximo aos eletrodos de aplicação. Foi realizada também uma análise do decaimento da intensidade dos campos em função da distância ao painel de controle do equipamento de DOC. Os resultados obtidos foram comparados com os limites de exposição ocupacional recomendados pela ICNIRP - Comissão Internacional de Proteção a Radiação Não-Ionizante. Resultados. Os locais que apresentam maior intensidade dos campos elétrico (E) e magnético (H) são próximos dos cabos condutores e dos eletrodos de aplicação, sendo que nestes pontos todos os equipamentos produziram campos E e H acima dos limites de exposição ocupacional sugeridos pela ICNIRP, e a maioria dos equipamentos ultrapassou em muito estes limites. Os campos decaem exponencialmente em função da distância da fonte de radiação. Fora das salas de tratamento com DOC não existem campos acima dos limites, em nenhum dos locais pesquisados. Com base nos resultados obtidos foram calculados tempos máximos de permanência dos fisioterapeutas em alguns pontos dentro da sala de tratamento. Conclusões. O risco de exposição ocupacional às radiações eletromagnéticas provenientes do equipamento de DOC, acima dos limites recomendados, de fato existe. Este risco pode e deve ser evitado pelos fisioterapeutas, através do controle do tempo e dos locais de permanência durante a sessão de tratamento.