Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Locali, Priscila Katsumi Matsuoka |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-20092016-161128/
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Resumo: |
Mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 são consideradas de risco para desenvolver incontinência urinária de esforço após a correção cirúrgica do prolapso. A provável explicação para estas pacientes manterem-se, subjetivamente, continentes seria porque o prolapso poderia gerar um acotovelamento na uretra ou compressão da mesma. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto de procedimentos anti-incontinência durante a correção cirúrgica de prolapso genital estádio 3 e 4 em mulheres sem sintomas de incontinência urinária de esforço. Método: Realizou-se revisão sistemática com ensaios clínicos. A casuística incluiu mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 sem sintomas clínicos de incontinência urinária de esforço. O desfecho primário foi a presença de incontinência urinária ou necessidade de tratamento para incontinência urinária. Os resultados serão apresentados com o risco relativo, com 95% de intervalo de confiança. Resultados: Inicialmente, 5618 estudos foram identificados com a estratégia de busca, mas apenas oito preencheram os critérios de inclusão. Realizou-se metanálise com as variáveis em comum dos estudos que tivessem mesma escala de quantificação. Observou-se que realizar qualquer procedimento anti-incontinência no mesmo momento do tratamento cirúrgico do prolapso não reduziu a incidência de incontinência urinária no pós-operatório (RR 0.61; 95%CI 0.34-1.10]). Todavia, quando os procedimentos são analisados separadamente, encontraram-se resultados distintos. O subgrupo de pacientes submetidas ao sling retropúbico foi o único que diminuiu a incidência de IUE (RR 0.09; 95%CI 0.02-0.36). Conclusão: O tratamento profilático em mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 com sling retropúbico reduziu a incidência de IUE |