Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Peixoto, Adriana de Oliveira Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-12022020-172447/
|
Resumo: |
A Síndrome Dolorosa Complexa Regional-tipo I (SDCR-I) é uma condição clínica dolorosa que manifesta-se com alterações no sistema sensorial, vaso/sudomotor e somático. O tratamento dos casos refratários é baseado em bloqueios intervencionistas dos componentes autonômico e neuropático. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito antinociceptivo, a durabilidade e o custo financeiro da ablação por radiofrequência do gânglio estrelado em pacientes portadores de SDCR-I comparada à terapia convencional, durante o período de 12 meses. O estudo foi prospectivo e foram selecionados 10 pacientes, cada um atuando como seu próprio controle e com duração aproximada de 12 meses. Os pacientes foram atendidos no CTDor-HC-FMRP-USP, com SDCR-I, submetidos ao protocolo de tratamento intervencionista deste serviço. Realizados bloqueios testes positivos, procedeu-se às ablações por Radiofrequência (RF) e avaliou-se o tempo de analgesia, a qualidade de sono, a capacidade de realização de atividades rotineiras e os custos anuais com as duas técnicas. Nos pacientes submetidos ao bloqueio teste, o tempo de analgesia foi de 3-4 meses, enquanto após RF foi de 12-13 meses. A qualidade de sono durante o período de analgesia adequada apresentou melhora de 55%, comparada à inadequada. O mesmo aconteceu com a capacidade para realização de atividades rotineiras diárias. Em relação aos custos, houve redução de 23% no primeiro ano. Os bloqueios por RF na SDCR-I resultaram em efetividade analgésica, padrão de sono noturno e capacidade para realização de atividades físicas semelhantes ao bloqueio teste convencional. Contudo, observou-se maior durabilidade e redução dos custos financeiros |