Um estudo das relações entre o lucro contábil, os fluxos realizados de caixa das operações e o valor econômico da empresa: uma simulação aplicada a um banco comercial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Lustosa, Paulo Roberto Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-28012022-145302/
Resumo: Esta tese estuda teoricamente as relações entre o lucro contábil (LC), os fluxos realizados de caixa das operações (FCO) e o valor económico da entidade (VEE). O modelo de apuração do património e do resultado do GECON é adaptado para um ambiente dinâmico, similar ao mundo real, em que as taxas de juros, câmbio, inflação e risco se modificam aleatoriamente. O modelo é aplicado em um simulador para certas transações de intermediação financeira de um banco comercial. O simulador é baseado no método Monte Carlo. Demonstrações financeiras simuladas, incluída uma particular demonstração de fluxos de caixa completamente integrada às demais demonstrações, são geradas ao longo de certos períodos. O patrimônio líquido obtido pelos critérios do GECON, incluindo o intangível (goodwill), é assumido como o valor econômico do banco. A análise e os resultados mostram que: (1) a explicação de VEE por LC depende da idade evolutiva dos investimentos, e por isso não pode ser generalizada; (2) o grau de explicação de VEE por LC é inversamente proporcional ao tamanho do goodwill, (3) a variabilidade muito pequena de VEE, dado um plano e um conjunto de expectativas, e a baixa variabilidade de LC (comparativamente à dos fluxos de caixa) favorece as previsões dos valores futuros dessas variáveis; (4) FCO tende a não apresentar relação com VEE, na empresa em continuidade; (5) na empresa em continuidade, o poder de FCO explicar VEE é menor que o de LC; (6) modelos lineares multivariados que utilizam fluxos de caixa como variáveis independentes para explicar VEE são potencialmente enviesados; (7) FCO não contém poder informativo adicional a LC para explicar VEE, na empresa em continuidade.