Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lima Junior, Carlos Rogerio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-16062021-151518/
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Resumo: |
A Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, ensejou a produção de uma nova visualidade para a nação. Por meio de um levantamento de pinturas históricas, retratos e alegorias encontrados em museus e arquivos de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Pará e Amazonas, mas também suas reproduções impressas e gravadas em litografias (jornais, revistas e panfletos), produzidas nos primeiros tempos republicanos, esta investigação pretende demonstrar como se deu a criação de símbolos e imagens com vistas a promover uma legitimação visual do poder republicano em tensão com a imagética do regime imperial. A análise atenta do corpus de imagens levantadas demonstrou que, diferentemente do que se podia supor, as imagens da República não suplantam totalmente as do Império. Pelo contrário, há muitas sobrevivências dos símbolos do regime anterior naquele que passa a vigorar. Para demonstrar isso, abordaremos as imagens da Princesa Isabel, as alegorias femininas da República, os retratos de Deodoro da Fonseca e as imagens da proclamação da República. |