Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Gastaldello Junior, Adilson Luis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-14032008-165344/
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Resumo: |
Dois experimentos foram realizados para avaliar o desempenho, características da carcaça, digestibilidade e parâmetros ruminais em cordeiros confinados recebendo rações com 90% de concentrado (contendo principalmente milho e farelo de soja) e 10% de feno de "coastcross" como volumoso, contendo calcário calcítico, calcário calcítico tipo "Filler" e bicarbonato de sódio (NaHCO3), com a adição ou não de monensina. Os tratamentos foram: CC= 1,3% Calcário calcítico; CCF= 1,3% Calcário calcítico tipo "Filler": CC + BS= 1% Bicarbonato de sódio + 1,3% Calcário calcítico, com e sem adição de 30 mg/kg de MS de monensina. O delineamento utilizado foi o de blocos completos casulalizados, em fatorial 2 x 3 de acordo com idade e peso inicial nos dois experimentos. No Experimento 1: foram utilizados 42 cordeiros não castrados da raça Santa Inês divididos em 7 blocos e 6 tratamentos, com peso inicial médio de 21 ± 3 kg e a idade de 88 ± 5 dias, não sendo observado diferença (P > 0,05) entre os tratamentos nas variáveis consumo de matéria seca (CMS) e ganho de peso médio diário (GMD), as quais apresentaram médias de 0,955 e 0,290 kg/dia respectivamente. Porém, verificou-se melhor conversão alimentar (P < 0,05) nos tratamentos com monensina (3,32 kg MS/kg de ganho) comparado aos tratamentos sem monensina (3,58 kg MS/kg de ganho). Não houve efeito nos parâmetros de carcaça sendo a média de 50,38%; 2,42%; 13,94 cm2 e 1,87 mm, para rendimento de carcaça quente, quebra por resfriamento, área de olho de lombo e espessura de gordura respectivamente. No Experimento 2, 24 cordeiros foram alocados por peso em 4 blocos, e mantidos em gaiolas para ensaio de metabolismo para determinar a digestibilidade aparente das rações no trato digestório, metabolismo de nitrogênio e parâmetros ruminais (pH, AGCC e N-NH3). A digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica e proteína bruta foram maiores no tratamento com CCF (P < 0,05), comparado aos outros tamponantes. Da mesma forma, a digestibilidade da fração fibra detergente neutro foi maior nos tratamentos contendo monensina em relação aos tratamentos sem adição de monensina. Não houve diferença (P > 0,05) entre os tratamentos, no metabolismo de nitrogênio, pH, consumo de água, relação acetato:propionato e concentração de butirato. Porém houve interação (P<0,05) entre os tratamentos CCF e adição de monensina para concentração de N-NH3, AGCC totais, acetato e propionato, sendo as concentrações destes menores neste tratamento quando o ionóforo foi adicionado à ração. Adicionalmente, houve interação entre os tratamentos CC + BS e monensina sobre a concentração de AGCC totais, acetato e propionato, sendo as concentrações menores nos tratamentos sem a monensina. O uso de CCF não interferiu no desempenho e parâmetros da carcaça, porém apresentou melhor digestibilidade da MS e efeito associativo negativo com a monensina. A adição de bicarbonato de sódio, não alterou os resultados de desempenho e carcaça e houve efeito associativo positivo com a monensina. A presença de monensina sódica melhorou a conversão alimentar. |