Humor no ensino de química

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Benedicto, Erik Ceschini Panighel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75135/tde-24022014-114947/
Resumo: Desde a década de 80 o ensino de ciências sofreu diversas transformações. Se antes se buscava formar tecnicistas, hoje se busca formar cidadãos conscientes e críticos capazes de compreender e atuar no mundo em que vivem. Mas ainda hoje as disciplinas de ciências, como a química, são vistas como enfadonhas, difíceis e distantes da realidade, sendo necessário buscar métodos que possam alterar este quadro, como o caso do uso do humor no ensino, que apesar de ser visto com desconfiança, por razões históricas, têm apresentado bons resultados na literatura. Neste trabalho analisa-se o uso de recursos humorísticos, como tirinhas, músicas, vídeos e anedotas, no ensino de química, em uma turma de 1º ano do Ensino Médio, desde o preparo das aulas até as atividades avaliativas, através de uma pesquisa de natureza qualitativa com estratégia da pesquisa-ação. Os dados foram coletados mediante uso de questionários, entrevistas e observações e submetidos a uma análise de conteúdo. Os resultados indicam que os alunos veem, na disciplina, potencial de se relacionar com o cotidiano, mas ainda assim a julgam com estereótipos tradicionalistas, e com isso anseiam por aulas que sejam diferentes das habituais. Dessa maneira, o uso dos recursos mencionados mostrou-se eficiente por dinamizar as aulas, promover interações sociais, despertar o interesse dos alunos, contextualizar o conteúdo exposto e trazer impactos positivos na memória dos estudantes. Por outro lado foi preciso cautela com o conteúdo humorístico utilizado, a frequência de utilização dos recursos e o controle da sala de aula. Foi possível também acompanhar a identificação de um perfil docente. E por fim destacar a importância da pesquisa-ação para aproximar a pesquisa e a sala de aula.