Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Roseli Hilsdorf Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-01112011-090438/
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Resumo: |
Este trabalho parte da concepção de linguagem como forma de interação e entende o ensino de gramática como o estudo que leva o aluno à percepção dos efeitos de sentido resultantes das construções linguísticas escolhidas numa situação enunciativa, com base no conceito de enunciação de Bakhtin. Além de refletir sobre a língua portuguesa e seu ensino, este trabalho objetiva verificar as diretrizes dos vários documentos oficiais, desde 1986 até o presente momento (tanto do Estado de São Paulo, quanto do governo federal) e estabelecer paralelos entre eles, considerando os princípios que compõem a base teórica subjacente a cada um deles e os diferentes contextos históricos e sociais em que foram publicados. Quanto à metodologia utilizada, foram feitas pesquisas bibliográficas, bem como pesquisas primárias, em forma de entrevistas, sobre da nova Proposta Curricular (SÃO PAULO, 2008) e do Caderno do Professor (SÃO PAULO, 2009), com dez professores de língua portuguesa do ensino médio, que atuam em escolas de uma cidade do Vale do Paraíba paulista, na rede oficial de ensino do Estado de São Paulo. Verificaram-se, por meio da análise das respostas, os seguintes aspectos: i) uso do material; ii) sua utilidade; iii) modo de trabalhar gramática com apoio nesse material; iv) posição do professor em relação às diretrizes oficiais e, ainda, v) pistas sobre a formação do profissional. Como resultado, destaca-se a falta de continuidade entre as propostas voltadas à educação, como é o caso da nova Proposta Curricular do Estado de São Paulo (2008), que contradiz os PCN (1998). Concluise que há a necessidade do estabelecimento de uma política pública de longo prazo que assegure a continuidade de diretrizes para o ensino de língua portuguesa. |