Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Marangoni, Adriane Bueno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-21102014-100904/
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Resumo: |
Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morbimortalidade precoce em todo o mundo, e responde por grande parte dos gastos dos recursos destinados aos programas de políticas públicas. Neste contexto, a dieta representa uma importante ferramenta na redução dos fatores de risco cardiovasculares. Tendo em vista que inúmeros estudos mostram que o consumo de ômega 9 ou alimento fonte modifica positivamente diversos fatores de risco cardiovascular clássicos, se torna importante avaliar seu efeito sobre propriedades físico-químicas da LDL e da HDL, marcadores cardiometabólicos e oxidativos em indivíduos brasileiros com diferentes níveis de risco cardiovascular. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo de azeite de oliva sobre parâmetros cardiometabólicos clássicos e novos em indivíduos com diferentes níveis de risco cardiovascular. Métodos: O estudo foi do tipo clínico prospectivo, aleatorizado, placebo controlado, duplo cego baseado em intervenção nutricional. Indivíduos de ambos os sexos, distribuídos em grupos azeite de oliva (AO) e placebo (PL) receberam durante 8 semanas 3 g/d de azeite de oliva ou placebo. Todos os indivíduos foram classificados quanto ao risco cardiovascular, seguindo os critérios estabelecidos pelo Escore de Risco de Framingham (ERF). Nos momentos basal, T=4S e T=8S foram determinados o perfil clínico, antecedentes familiares de doenças, pressão arterial, consumo alimentar e nível de atividade física. A partir do plasma ou soro, obtidos após 12 h de jejum, foram determinados o perfil lipídico, as apolipoproteínas, o tamanho da HDL e da LDL, o conteúdo de LDL(-) e de NEFAS e atividade da paraoxonase. A aderência à intervenção foi monitorada por meios diretos (marcadores bioquímicos) e indiretos (registro de intercorrências). Resultados: O azeite de oliva foi efetivo em reduzir concentração de triacilglicerois dos indivíduos em alto risco cardiovascular (p=0,023 no T=4S e p=0,049 no T=8S) e a de LDL-C dos indivíduos com risco cardiovascular intermediário (p=0,045 no T=8S) no atual estudo. Observou-se também redução significativa na LDL(-), quando a amostra foi estratificada pelo ERF. Demais parâmetros permaneceram inalterados em função do tempo da intervenção e do ERF. Conclusão: Baixa suplementação (3 g/d) de azeite de oliva promoveu redução dos triacilglicerois, LDL-C e da LDL(-). Portanto, recomenda-se a incorporação de azeite de oliva na dieta brasileira ainda que em baixas doses. Sugere-se também que estudos adicionais usando doses maiores sejam realizados no sentido de identificar potenciais benefícios cardioprotetores adicionais associados ao consumo de azeite de oliva. |