Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Nuñez Aldin, Marlene |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-07082024-170650/
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Resumo: |
Introdução: A prevalência de doenças cardiovasculares tem crescido em todo o mundo. Além da hipercolesterolemia, fatores como o envelhecimento, menopausa, diferenças no metabolismo do colesterol entre homens e mulheres e entre etnias, provavelmente contribuem para as prevalências dessas doenças. Objetivo: Avaliar a influência da menopausa, da idade (adolescentes, adultos e idosos), do sexo e da etnia sobre as subfrações lipoproteicas aterogênicas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de base populacional e amostra probabilística de residentes da cidade de São Paulo. Foram utilizados dados de participantes \"ISA-CAPITAL 2015\" que tiveram coleta de dados bioquímicos. Foram realizadas análises de partículas de LDL e HDL respectivamente, em 827 amostras. O tamanho das partículas de LDL e HDL foi determinado pelo sistema Lipoprint® System (Quantimetrix Corporation. Todos os testes estatísticos foram realizados com o auxílio do programa SPSS 16. Foi considerado significativo p<0,05. Resultados: As análises com adolescentes mostraram que as meninas apesar de possuírem maior IMC, CC e concentração de TG, apresentaram melhor perfil de subfrações de LDL (LDL grande% 17,8; LDL pequena% 1,7) do que os meninos (LDL grande% 13,5; LDL pequena% 3,4) p<0,001 e p=0,002, respectivamente. Entre os indivíduos adultos, foi identificado um perfil mais aterogênico entre homens, com maior percentual de LDL pequena, quando comparados às mulheres (4,9% vs 2,7%; p<0,001, respectivamente). Com relação à população idosa, os resultados demonstraram que apesar do avanço da idade, as idosas quando comparadas aos idosos possuíam maior concentração LDL grande (32,5mg/dL vs 28,5mg/dL; p=0,007 respectivamente). As mulheres idosas tiveram uma piora das subfrações lipoproteicas se comparadas com as mulheres adultas (razão de LDL mg/dL=12,3 mulheres adultas vs 10,7 mulheres idosas; p=0,002) se aproximando ao perfil mais aterogênico encontrado entre os homens (razão de LDLmg/dL=9,9 homens adultos vs 9,0 homens idosos; p=0,027). Entretanto, quando pareadas por homens de mesma idade, as mulheres idosas, ainda assim, demonstraram um perfil menos aterogênico do que os homens idosos (razão de LDL mg/dL=10,7 mulheres idosas vs 9,0 homens idosos; p=0,001). Ao analisar a presença de menopausa, foi identificado que as mulheres no período pós menopausa tiveram piora do perfil lipídico clássico com aumento do IMC (p=0,025), CC (p<0,001), glicose (p<0,001), PAS (p<0,001), PAD (p=0,005) e TG (p<0,001), assim como tiveram piora do perfil lipoproteico com diminuição de LDL grande% quando comparadas com as mulheres no período pré menopausa (17,6% vs 14,6%; p=0,001). Quanto à etnia, foi identificado que os indivíduos brancos apresentaram valores maiores para IMC (p=0,005), CC (p=0,001), glicose (p=0,015) e TG (p=0,010). Após ajustes para etnia, idade e IMC, houve associação positiva com HDL grande (=0,122; R2=0,013; p=0,001), demonstrando maior aterogenicidade entre os indivíduos brancos. Conclusão: Em todas as faixas etárias o sexo feminino apresentou perfil menos aterogênico quando comparado ao masculino. A presença de menopausa e da etnia branca demonstrou um perfil lipídico clássico e lipoproteico mais aterogênico. |