Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Facanali Junior, Marcio Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-15122023-135256/
|
Resumo: |
Introdução: Aproximadamente 25% das doenças inflamatórias intestinais são diagnosticadas na infância, evoluindo cronicamente e podendo ter efeitos desfavoráveis com o tempo, associado à possibilidade de pior prognóstico quando há envolvimento do intestino delgado proximal. Assim, faz-se necessário uma melhor compreensão do curso desta afecção nesta população específica de pacientes. O objetivo deste estudo é descrever a atividade clínica e endoscópica de pacientes pediátricos com doença de Crohn com envolvimento do intestino delgado proximal em dois períodos, com intervalo de 10 anos entre eles. Métodos: Foi realizada uma coorte prospectiva em pacientes pediátricos com doença de Crohn e envolvimento do intestino delgado proximal confirmado por enteroscopia de duplo-balao, sendo estes pacientes avaliados clinicamente, pelo escore de Harvey-Bradshaw modificado e endoscopicamente pelo SES-CD, no momento da enteroscopia e após 10 anos de seguimento. Resultados: 20 pacientes pediátricos e adultos jovens com diagnóstico de doença de Crohn foram avaliados. Ao longo de 10 anos, 3 pacientes mudaram de diagnóstico. A idade média foi de 11 anos com maioria do sexo masculino e sendo o fenótipo inflamatório predominante. Houve melhora estatisticamente significativa nos índices globais de atividade inflamatória e endoscópica após 10 anos de seguimento, entretanto, 4 pacientes com diagnóstico de Crohn antes dos 10 anos de idade evoluíram para cirurgia. Conclusão: Houve melhora clínica e endoscópica dos pacientes ao longo de 10 anos, no entanto, em pacientes com diagnóstico antes dos 10 anos de idade, houve pior evolução e dificuldade em alcançar a remissão profunda a despeito da terapia biológica, sugerindo um fenótipo distinto, com maior agressividade da doença |