Análise tridimensional tomográfica da anatomia do espaço aéreo faríngeo: avaliação da influência do IMC em pacientes Classe I 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Bruna Barcelos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25151/tde-01102021-144125/
Resumo: Introdução: As dimensões das vias aéreas sofrem alterações em virtude dos diferentes padrões de morfologias faciais. Além disso, o espaço aéreo faríngeo (EAF) pode ser alterado por influência do Índice de Massa Corporal (IMC). Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar as dimensões do EAF de indivíduos com relação maxilomandibular Classe I de Angle, perfil facial Padrão I e IMC normal, além das medidas cervical e abdominal, correlacionando com os dados obtidos por três questionários da qualidade do sono. Metodologia: Avaliaram-se as tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de 50 indivíduos, de ambos os gêneros. Os critérios de inclusão foram: pacientes com 18 anos ou mais, oclusão do tipo Classe I de Angle, perfil facial Padrão I, IMC, ausência de histórico de Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono. Os exames de TCFC foram avaliados por meio do software Dolphin Imaging 11.7 para que fosse possível a determinação do volume do EAF. A partir dos valores de massa corpórea e altura, o IMC foi calculado. A circunferência abdominal e a medida da circunferência cervical foram aferidas. Também foi avaliada a qualidade do sono por três questionários validados na literatura: Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP), Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e Questionário de Berlin (QB). Foram utilizados testes teste t de student e teste de qui-quadrado de Pearson com nível de significância de 5%. Resultados: A média do EAF foi de 23.569mm3, média de IMC de 21,55kg/m2 para o gênero feminino e 22,99kg/m2 para o gênero masculino, média cervical de 31,24cm para o gênero feminino e 36,88cm para o gênero masculino, média abdominal de 73,52cm para o gênero feminino e 78,36cm para o gênero masculino. Sobre o IQSP, 66% tiveram um bom índice de qualidade do sono, pela ESE 82% apresentaram normalidade quanto ao grau subjetivo de sonolência diurna e o QB 76% apresentaram índice baixo, o que representa risco baixo para Síndrome da Apneia e da Hipopneia Obstrutiva do Sono. Conclusão: Indivíduos com IMC normal, padrão oclusal Classe I de Angle, perfil facial Padrão I (reto), circunferências cervicais e abdominais dentro da normalidade possuem boa qualidade do sono, independente do gênero.