Avaliação dimensional do espaço aéreo faríngeo em crianças com diferentes morfologias faciais por meio da tomografia computadorizada do feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Zinsly, Sabrina dos Reis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98010
Resumo: O objetivo neste estudo foi avaliar as diferenças no espaço aéreo faríngeo em crianças com diferentes padrões faciais. Foram avaliadas as tomografias computadorizadas de feixe cônico de 98 indivíduos em crescimento, com idade média de 8,9 anos, divididas por sexo e faixa etária, e subdivididas de acordo com o padrão de crescimento (horizontal, vertical normal e produtores) e tipo de má oclusão (Classe I e Classe II). Utilizando um programa tridimensional, foram analisados o volume, área sagital, menor área de seção transversal e as dimensões ântero-posteriores da faringe superior e inferior. As dimensões ântero-posterior da faringe superior e inferior foi significativamente menor em indivíduos com Classe II em crianças na faixa etária entre 9 a 11 anos e a faringe superior em foi significativamente menor em crianças na faixa etária entre 5 e 7 anos com padrão de crescimento vertical. Porém, quando a faringe foi avaliada tridimensionalmente, não foram encontradas diferenças nas demais dimensões sugerindo que diferenças no padrão vertical e no tipo de má oclusão ântero-posterior (Classe I e II) não influenciam as dimensões da faringe. Não foi encontrado dimorfismo sexual. A região de maior constrição da faringe esteve presente mais freqüentemente na orofaringe (86%). Embora as dimensões lineares possam variar entre os diferentes padrões faciais, quando avaliadas tridimensionalmente, elas não foram influenciadas pelas diferentes morfologias faciais