Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Botelho, Patricia Borges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-14102009-101712/
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Resumo: |
Estresse oxidativo é uma condição fisiológica que está associada à aterosclerose e pode ser influenciada pela dieta. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi agrupar 57 indivíduos com dislipidemia controlada por estatinas, de acordo com quatro biomarcadores do estresse oxidativo, e avaliar diferenças quanto ao padrão dietético e ao perfil lipídico entre esses grupos. Para isso, amostras de sangue foram coletadas de 57 indivíduos com dislipidemia controlada por estatinas e os seguintes parâmetros foram avaliados: ingestão dietética por meio do registro alimentar de 6 dias, ácidos graxos plasmáticos, concentração de lipoproteínas, triglicerídeos, glicose, LDL oxidada (LDL(-)), malondialdeído (MDA) e atividade antioxidante total por DPPH (1,1-diphenyl-2-picrylhydrazyl) e FRAP (Ferric reducing power). Os indivíduos foram separados em cinco grupos pela análise de agrupamento. Todos os grupos apresentaram diferença com relação a pelo menos um dos biomarcadores do estresse oxidativo. A separação dos indivíduos na primeira componente baseou-se na atividade antioxidante total. Dessa forma, os clusters (grupos) localizados no quadrante direito caracterizaram-se por capacidade antioxidante total mais alta, bem como por maiores concentrações de ácido mirístico e menores de ácido araquidônico que os clusters (grupos) localizados no quadrante esquerdo. Uma correlação negativa foi observada entre DPPH e índice de peroxidabilidade. A segunda componente baseou-se nas diferenças no estado de oxidação determinado pelas concentrações de MDA e LDL(-). Os clusters (grupos) localizados no quadrante superior apresentaram estado oxidativo mais alto e menor concentração de HDL que os clusters (grupos) localizados no quadrante inferior. Nenhuma diferença foi observada quanto à ingestão dietética entre os cinco clusters (grupos). Portanto, supõe-se que a síntese de ácidos graxos e a concentração de HDL parecem exercer efeito mais expressivo que a ingestão dietética nas condições oxidativas dos indivíduos com dislipidemia controlada por estatinas. |