Efeitos da fertilização mineral fosfatada no plantio de Eucalyptus, em areia quartzosa, sobre a produção de lenha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1992
Autor(a) principal: Sanchez-Martinez, Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20191218-124630/
Resumo: Neste ensaio foram testados três tipos de adubos fosfatados: superfosfato simples, FAPS (fosfato parcialmente solúvel em água) e termofosfato (insolúvel em água). Todos os fertilizantes foram aplicados em duas doses: uma equivalente a 28 g de P2O5 e a outra equivalente a 56 g. Além dos fosfatos também foram aplicados em todos os tratamentos, em doses fixas: 10 g de nitrogênio (50 g de sulfato de amônio), 6 g de K2O (10 g de cloreto de potássio), e 3 g de FTE-BR9 (contendo pequenas quantidades de Zn, Fe, Mn, B, Cu e Mo). O objetivo do trabalho foi estudar o efeito da fertilização mineral fosfatada sobre o crescimento e a produção de lenha nas espécies Eucalyptus urophylla e E. grandis, em solos arenosos, pobres e ácidos; ainda, estudou-se a possibilidade de substituir, na fertilização, o fosfato solúvel, pelo fosfato insolúvel em água. Os principais resultados indicaram que as maiores diferenças, em favor das plantas fertilizadas, presentaram-se à idade de dois anos, para, posteriormente desaparecerem (à idade de cinco anos). Estes resultados são válidos para as duas espécies. Entre as principais conclusões, podem-se destacar as seguintes: a) a fertilização feita no momento do plantio teve um efeito positivo no crescimento das árvores durante os primeiros dois anos; b) não houve diferença na resposta do crescimento das árvores entre a aplicação de fosfatos naturais e o fosfato químico; c) ainda que neste ensaio a aplicação de adubos não trouxe um aumento na produção da biomassa, mostrou-se lógico de que é indispensável, para fazer a reposição dos nutrientes que são extraídos pelas árvores e exportados pela madeira, e, desta forma, evitar a perda da fertilidade do solo. São feitas considerações finais sobre o comportamento da produção da biomassa nos diferentes tratamentos, ao longo das avaliações. Também é discutida a causa dos resultados obtidos nas duas espécies. Sugere-se a realização de trabalhos de pesquisa sobre a forma de crescimento e comprimento que atingem as raízes, o que, pela sua vez, leva a formular a hipótese de aumentar a quantidade de linhas de bordadura entre as parcelas, sem diminuir o tamanho da parcela útil.